O Presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) citou em seu discurso para a 75ª Assembleia Geral da ONU, que o Governo Federal teria pago auxílio emergencial de 1.000 dólares para os cidadãos brasileiros. Diante disso, uma cidadã beneficiária do programa de emergência acionou a União na Justiça.
As advogadas autoras da ação alegam que apesar de ser beneficiária do programa, a cidadã não teria recebido esse valor. Dessa forma, requerem o pagamento da diferença entre os mil dólares (cerca de R$ 5,4 mil) e o efetivamente percebido.
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Auxílio Emergencial de 1.000 dólares: brasileira requer na Justiça o pagamento de diferenças e ainda danos morais
O discurso do Presidente da República na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), na última terça-feira, rendeu uma ação judicial que vem sendo discutida nas redes sociais à União Federal.
Foi exatamente o teor do discurso de Jair Bolsonaro que levou a uma dona de casa carioca, beneficiária do auxílio emergencial, a requerer pagamento de diferenças.
Bolsonaro afirmou que o Governo Federal beneficiou a população durante a pandemia de Covid-19 com o pagamento de auxílio emergencial de 1.000 dólares por indivíduo.
Contudo, a autora da ação movida contra a União argumenta que ela somente recebeu 04 parcelas de R$ 600, totalizando R$ 2,4 mil. Assim, não teria recebido os R$ 5,4 mil que corresponderiam à conversão dos dólares para reais do valor indicado pelo Presidente.
União intimada para esclarecimentos e causa totalizando R$ 9.420
Diante da ação movida pela cidadã, a União foi intimada pela Justiça Federal do Rio de Janeiro, a prestar esclarecimentos sobre a demanda. Dessa maneira, é preciso aguardar o andamento da ação.
Segundo o site G1, as advogadas da beneficiária também solicitaram um valor específico por danos morais. Ao todo, portanto, a causa ficaria na casa dos R$ 9.420.
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Já em relação à declaração feita na Assembleia da ONU sobre o auxílio emergencial de 1.000 dólares, Bolsonaro se manifestou na última sexta-feira (25). Segundo ele, o valor indicado se trataria apenas de mera aproximação.