A Quiropraxia é uma prática de saúde milenar, mas só foi oficialmente reconhecida dentro da medicina por volta de 1895, com o médico canadense Daniel David Palmer, que residia nos EUA na época.
Entretanto, seu papel tema de estudo central é a coluna e as ramificações nevrálgicas que se originam dela, e que regem todo o sistema nervoso, sensorial e de dor do corpo humano.
Tudo começou quando Dr. Palmer atendeu um paciente – por meio da Quiropraxia – que havia perdido a audição, após sentir fortes dores nas costas, ocasionadas por um acidente em escadaria. Relatos explicam que quase de imediato, ao manipular a área afetada, o enfermo recuperou a audição.
Então, motivado pela curiosidade, Palmer começou a buscar novos pacientes que sentiam desconfortos na região das costas e coluna vertebral também. A partir disso, ele encontrou muitos pontos similares entre os pacientes, e começou a estabelecer parâmetros de estudos da Quiropraxia no corpo.
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O que a Quiropraxia trata além da coluna?

A fisioterapeuta e pós-graduanda em Quiropraxia, Nágila Cossetin, explica que a Quiropraxia é uma ciência que estuda não só a coluna vertebral, mas o corpo como um todo. E que seu diferencial principal é a busca profunda das origens da dor, para além do que os medicamentos podem alcançar.
“Na Quiropraxia nós tratamos das causas da dor, primeiro. Pois nosso sistema é todo interligado por nervos, que saem de nossa coluna. Então se ali tiver algum problema, isso pode gerar uma consequência muito maior pro nosso corpo. E é nisso que a gente começa o tratamento, procurando a causa daquela dor de cabeça, daquela dor lombar, da dor muscular, por exemplo. Tratamos das extremidades também, como cotovelo, punho, joelho e tornozelo”, esclareceu.
Por outro lado, ela também explica que devido à Covid-19, as pessoas têm se preocupado mais em ter qualidade de vida e saúde, uma vez que tudo na rotina delas mudou.

“Com a pandemia, as pessoas viram que apesar de tomarem remédios, se elas não fizerem exercício físico, não cuidarem da alimentação, e não tiverem um estilo de vida emocional regulado, elas ficariam reféns de dúvidas, medo e incertezas. E com isso foram aparecendo estas dores. E hoje saúde não é só não ter doença, mas sim o que se consegue realizar no dia a dia, de capacidade emocional, do seu lazer e o compromisso consigo mesmo a fazer coisas que te ajudem a melhorar”, exclamou.
Afinal, dói ou não dói?
Todavia, a pergunta que não quer calar é: Dói fazer Quiropraxia? Cossetin explica que não. Não é normal sentir dor!
“Se dói é porque tem alguma coisa errada. O mais comum é a pessoa ficar dolorida no pós tratamento, por cerca de 24h ou 48h. Porque a gente mexe no corpo, em locais que ele está acostumado a manter daquela forma há muito tempo, então acaba sentindo mesmo. Tudo depende do organismo da pessoa”, esclareceu a especialista.
Fonte: Dra. Nágila Cossetin
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