São Carlos (SP), quarta-feira, 25 de maio de 2022, por Gab Piumbato – A crise financeira e de saúde parece que não tem mesmo fim no Brasil. Depois que a maior parte da população foi vacinada, agora o país sofre com outro mal: a falta de remédios.
Portanto, siga logo a leitura abaixo para entender o que está acontecendo em São Paulo e em outras cidades. Isso pode atingir a maior parte do território brasileiro em breve.
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Falta de remédios
Em primeiro lugar, são mais de 40 medicamentos que estão sem estoque ou com baixíssimo acervo nas enfermarias. Assim, os dados foram reportados pelo COSEMS/SP (Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo.
De modo que a lista de falta de remédios vai desde analgésicos de uso comum, como a famosa dipirona, até anestésicos, além de antibióticos e anti-inflamatórios. Além disso, até mesmo o soro fisiológico, de suma importância nos centros médicos e hospitais, está em falta.
De acordo com o Ministério da Saúde, as razões alegadas para a falta de remédios são as seguintes: aumento da demanda, bagunça por conta da pane provocada pela superlotação dos hospitais durante a pandemia de COVID-19. Além de dificuldades em encontrar matéria-prima, bem como ausência de insumos.
No entanto, segundo outras pesquisas de institutos científicos, o fato de o preço dos medicamentos ter aumentado, bem como os problemas para obter os remédios, tem causado transtornos na hora de atender os pacientes.
Por exemplo, no caso da dipirona, apenas uma empresa é responsável por fornecer metade dos remédios ao mercado. Porém, ela decidiu interromper a produção do fármaco, ocasionando um efeito cascata em todo o sistema de saúde brasileiro.
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