Fisioterapia neurofuncional pode contribuir ainda mais com doença de Parkinson
Um projeto em Londrina busca formas de manter os pacientes ativos, com atividades fisioterápicas
A rapidez com que a doença de Parkinson leva à degeneração da saúde costuma assustar os pacientes e os familiares. No entanto, ter o diagnóstico dessa doença não precisa significar necessariamente que isso vá acontecer. Um projeto em Londrina busca formas de manter os pacientes ativos, com atividades fisioterápicas que estimulam o corpo e a mente.
Portanto, siga logo a leitura abaixo para entender como a recuperação dos pacientes acontece duas vezes por semana no pátio de uma igreja.
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O que é a doença de Parkinson
Em primeiro lugar, vale explicar um pouco mais do mal de Parkinson para quem não tem muito conhecimento: esse distúrbio termina por causar a diminuição dos neurotransmissores que promovem a comunicação entre as células. Assim, o sistema nervoso central acaba entrando em colapso. Por conta disso, a saúde mental e corporal ficam degeneradas ao longo do tempo.
Os idosos são a faixa etária mais atingidas pela doença de Parkinson. Segundo dados científicos da OMS (Organização Mundial de Saúde), é possível que mais de meio milhão de pessoas com mais de 64 anos tenham essa doença no Brasil. O impacto tende a aumentar, contudo, conforme a expectativa de vida.
Entenda o projeto de Londrina
Coordenado pelo Grupo de Pesquisa em Fisioterapia Neurofuncional (GPFIN), mais de meia centena de idosos com doença de Parkinson se reúnem em Londrina para trabalhar a reabilitação neurofuncional através de exercícios.
Com mais de uma década de existência, esse projeto visa contribuir para a imunidade dos pacientes, uma vez que os remédios deixam de funcionar após certo período. Portanto, é aí que entram os exercícios e atividades, como forma de estimular a neuroplasticidade. Ou seja, o próprio cérebro precisa realizar uma transformação para lidar com a nova situação.
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