Uma pesquisa dinamarquesa mostrou recentemente que a hipertensão tem relação com o risco de depressão. No estudo, os pesquisadores usaram registros populacionais para investigar se os 41 anti-hipertensivos individuais mais usados estavam associados a um risco alterado de depressão.
No entanto, eles descobriram uma baixa relação à depressão, em quem toma continuamente medicamentos contra a hipertensão. Mas, por outro lado, os resultados foram maiores, em quem faz uso de diuréticos.
De todos os 41 itens estudados, apenas 9 mostraram-se inofensivos para pessoas hipertensas, que tendem a desenvolver depressão, são eles: enalapril, ramipril, anlodipino, verapamil (isolado), verapamil (associação), propranolol, atenolol, bisoprolol e carvedilol. Ou seja, embora haja relação entre medicamentos antidepressivos e contra hipertensão, a relação entre eles é minimamente invasiva ou problemática.
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Números: Hipertensão x Depressão
De acordo com dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), publicados no site do Ministério da Saúde, cerca de 69% da população que mora nas capitais brasileiras tem hipertensão.
A maioria é composta por idosos com mais de 65 anos. Além destes, cerca de 49,5% de pessoas com idades entre 55 e 64 anos também afirmaram sofrer de hipertensão. Estes números foram levantados por telefone, ouvindo a 52.395 pessoas, todas maiores de 18 anos, entre fevereiro e dezembro de 2018.
Por outro lado, a Organização Mundial da Saúde (OMS), aponta que a depressão ocupa o quarto lugar entre as principais patologias humanas frequentes. Em todo o mundo, ela atinge a 300 mil pessoas, de todas as idades. E tem efeito adverso nos hipertensos. Ou seja, ela afeta o funcionamento e a qualidade de vida dos indivíduos.
Para diagnosticar e tratar a ambas as doenças, é preciso estar atento aos sinais que o corpo emite. Manter uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos regularmente além de exames periódicos.
Fonte: OMS / MS
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