
O trio de príncipes da realeza britânica falaram em público pela primeira vez. O tema escolhido foi meio ambiente. Os netos da Princesa Diana, George, Louis e a princesa Charlotte, mostraram-se conectados com o mundo e às ideias defendidas por seus familiares, surpreendendo à todos pela maturidade e tenra idade.
De forma inédita, os filhos de Kate Middleton e William trataram de falar sobre a vida animal, com o naturalista e David Attenborough. Eles fizeram perguntas para tirar suas dúvidas sobre o meio ambiente, bem como também alertar para o risco de extinção de algumas espécies e outros desafios da natureza.
A interação foi gravada e divulgada no Instagram oficial dos Duques de Cambridge.
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Outras perguntas sobre meio ambiente e animais
Contudo, uma das perguntas do príncipe mais velho, George, de 7 anos, sobre o meio ambiente feita para David foi: “Qual animal você acha que será extinto a seguir?”.
Já o naturalista, respondeu otimista, dizendo que espera que não haja mais extinção da fauna.
“Você pode salvar um animal se quiser e se dedicar a isso. Pessoas ao redor do mundo estão fazendo isso porque os animais são tão preciosos, então vamos torcer para que não haja mais que se extingam”, disse David.
Já Charlotte, a única princesa mulher entre os irmãos, mostrou que tem um gosto peculiar por aranhas e perguntou a Attenborough se ele também se identifica com os artrópodes.
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”Eu gosto de aranhas. Você também gosta de aranhas? Por que as pessoas têm tanto medo delas. Acho que é porque eles têm oito pernas – muito mais do que nós”, respondeu o especialista.
Por fim, o caçula Louis, que também esbanjou fofura, perguntou qual era o animal favorito de David. Que respondeu: os macacos; porque são “muito divertidos e podem pular em qualquer lugar”.

Panorama mundial do meio ambiente em 2020
Este ano foi e ainda está sendo marcado por grandes queimadas, que têm impactado drasticamente ao meio ambiente. nesse sentido muitas ainda persistem e foram registradas na região do Pantanal e na Amazônia.
Segundo dados da Embrapa Pantanal, via INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), entre 1 de julho e 22 de setembro foram registrados 5.568 focos de queimadas no Pantanal.
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Além disso, a temporada de seca agravou ainda mais a situação, pois o fogo se alastrou rapidamente e está cada vez mais difícil de controlar. Na maioria das vezes, trata-se de fogo criminoso, ou seja, aquele provocado pelo ser humano, de propósito.
Já na região do bioma da Amazônia, o mês de agosto foi considerado o mais crítico e agressivo desde 1998. Os focos de fogo aumentaram 33% em relação a 2019, considerado um dos piores anos de queimadas na região.

Biomas em chamas
Em agosto (16.08), a Agência Espacial Americana (Nasa) lançou o Amazon Dashboard, uma ferramenta para facilitar o monitoramento tipos de fogo em tempo real.
Dados do Inpe mostram que o Pantanal teve o maior número de focos de calor já registrado para o mês em mais de 20 anos. Por outro lado, a Amazônia também apresenta alta de 61% nos incêndios em comparação com 2019.
Além disso, o Pantanal enfrenta a pior seca dos últimos 60 anos. Especialistas indicam que o aumento dos focos estão diretamente relacionados aos níveis de desmatamento. Já que tem crescido substancialmente o desmatamento ilegal, gerando uma série de mudanças climáticas, como a alteração do ciclo natural das chuvas.
Fonte: Instagram Duques de Cambridge
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