O avanço da tecnologia nos últimos anos foi impressionante, hoje, vários equipamentos eletrônicos de antigamente cabem na palma da mão, através do celular. No entanto, junto com a modernidade, problemas psicológicos e emocionais vieram de carona. Assim, todo mundo conhece alguém que tem nomofobia, ou seja, tem medo de ficar sem celular.
Atualmente, o uso de novas tecnologias tem gerado graves problemas de saúde e estudos internacionais indicam que a nomofobia pode ser mais frequente em jovens. Portanto, saiba mais no SaúdeLab.
Nomofobia: estudo aponta problemas com universitários
Um estudo americano com mais de 300 estudantes universitários mostrou que quase 9 em 10 (89%) foram classificados como tendo nomofobia moderada a grave. O estudo foi conduzido pela Dra. Jennifer Peszka, Ph.D., professora de psicologia no Hendrix College em Conway, nos Estados Unidos.
Nesse levantamento foram avaliados se os estudantes vinham o impacto do uso de tecnologias nas duas horas antes de dormir, e levantaram a hipótese de que o “vício em celular” pode ter um papel nos problemas de sono.
Assim, os resultados desse estudo foram apresentados no Virtual SLEEP 2020, o 34º encontro anual das Associated Professional Sleep Societies, e ainda, trazem mais discussões sobre como o medo ficar sem celular (nomofobia) pode trazer consequências negativas para a vida das pessoas.
Nomofobia: medo de ficar sem celular

O termo nomofobia vem do inglês “no mobile phone phobia” e consiste numa série de sensações, nenhuma delas agradável, devido à repentina falta do celular. Aliás, essa ausência inesperada pode ser por vários motivos, como deixá-lo esquecido em qualquer lugar ou ficar sem sinal.
Desta forma, os sintomas mais comuns gerados pela nomofobia são os seguintes:
- Palpitações;
- Sensação de sufocamento;
- Angústia;
- Desespero;
- Distúrbios de sono;
- Verificar o telefone inúmeras vezes;
- Relações interpessoais ruins;
- Desatenção ao que está acontecendo ao seu redor;
Ficar sem celular e o uso descontrolado

A tecnologia é importante e ajuda muito na precisão, estudos e pesquisas. Porém, ficar sem celular e o seu uso descontrolado traz desconforto e inúmeros fatores que podem prejudicar a vida de quem ‘não se desliga’.
Ademais, qualquer pessoa é suscetível à Nomofobia. Da mesma forma que jovens, adultos e funcionários de empresas que precisam estar conectados à internet, por se tratar de uma ferramenta de trabalho, também podem ser afetados.
Diante da nomofobia, as pessoas começam a se distanciar umas das outras a ponto de prejudicar a convivência interpessoal e familiar.
E segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente se discute se o uso excessivo da internet e de aparelhos eletrônicos deve ser, por si só, foco de um novo transtorno de conduta, com uma representação clínica única, ou se a internet e as novas tecnologias são simplesmente um vetor para uma ampla gama de transtornos.
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Padrões de comportamento
O uso do celular é permitido em quase todos os locais. Mas o fato de ser permitido não significa que seu uso indiscriminado não incomode os outros e nos prejudique.
Por isso, é importante seguir algumas diretrizes de comportamento com o seu celular:
- À noite, antes de dormir deixe o celular em silencioso;
- Evite fazer e receber chamadas após as 22h;
- Não fique apenas olhando o celular enquanto está conversando com alguém. É desrespeitoso com quem está com você;
- Nunca mexe no celular enquanto dirige um veículo;
E como é a sua relação com celular? Será que você tem nomofobia? Conhece alguém que tem nomofobia? Escreva nos comentários.
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