Está em tramitação no Senado uma sugestão legislativa (SUG 15/2020) que propõe a criação de um abono extra para aposentados e pensionistas do INSS durante o período de pandemia de coronavírus no Brasil.
Além do auxílio emergencial, que já conferido pelo governo a uma parcela significativa da população, outros programas estão sendo debatidos no Congresso.
Tratam-se de esforços das autoridades na busca de se amenizar o problema econômico vividos por milhares de famílias pelo país.
A sugestão legislativa tem como autor um cidadão comum, um popular, através do Programa e-Cidadania, que permite que qualquer brasileiro envie uma proposta para ser debatida no Senado. E, caso alcance um número determinado de apoios, a proposta pode se tornar pauta do Congresso.

A sugestão foi enviada pelo popular Jefferson Brandão Leone, da Bahia, e contou com mais de 25 mil assinaturas. Assim, a ideia teve força para chegar ao Senado e ser debatida na casa.
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Então, abono extra para aposentados e pensionistas vai acontecer?
Ainda não há certeza da implementação, mas também não há como descartá-la. Isso porque a matéria está com a relatoria desde o dia 17 de julho, mas ainda não foi lida em sessão.
O relator é o senador Paulo Paim (PT-RS), através da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa.
A Ideia Legislativa nº 1385, que foi transformada em Sugestão 15/2020 tem seguinte redação:
“Em virtude da crise que o país enfrenta, cria-se um abono extra de R$ 2 mil a ser pago até o final deste ano de 2020 aos aposentados e pensionistas do INSS”.
Para ser colocada em votação, a matéria precisa passar pelas mãos do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que decidirá o seu destino.
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Quem teria direito a este abono?
A ideia é disponibilizar o direito ao abono extra, caso seja aprovado, aos beneficiários do INSS que recebem até três salários mínimos.
De acordo com o texto do documento encaminhado à casa legislativa no mês de junho, esse abono viria como forma de auxiliar os beneficiários do INSS, que na prática sustentam a muitos familiares, para que consigam fazer frente, neste ano atípico, às despesas extras, causadas pela baixa na economia e aumento do desemprego.
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