Quando um casal é considerado infértil? Muitos não sabem desta informação

61% da mulheres desconhecem a informação

Nas últimas décadas, a infertilidade vem aumentando no mundo. Colaboram para isso, desde baixa qualidade e quantidade dos óvulos e espermatozoides, devido ao adiamento da gestação, até uma maior exposição à poluição do ar, passando pelo sedentarismo e a dieta inadequada, com a falta de vitaminas. Entenda mais, no SaúdeLAB.

Infertilidade

Nesse sentido, dispor de informações sobre o tema é sempre importante, de modo a buscar soluções no presente e prevenir problemas com a saúde reprodutiva no futuro.  E, relacionado ao assunto, o mais recente estudo da Famivita constatou que 61% das mulheres brasileiras não conhece a definição de infertilidade da Organização Mundial de Saúde (OMS), que aponta como infértil o casal que está há 12 meses sem utilizar métodos contraceptivos e não obtêm a gestação. 

Além disso, no estudo, 49% das entrevistadas informaram não ter ciência de que na atualidade um em cada seis casais sofre com a infertilidade. Na faixa etária dos 25 aos 29 anos, por exemplo, as mulheres não tinham ideia sobre o conceito da OMS, com 63%, seguidas por 59% daquelas entre 30 a 34 anos.

Também foi observado pela Famivita, através do estudo, que principalmente as mulheres dos 30 aos 34 anos não sabiam que um em cada seis casais, atualmente, têm sua saúde fertil atingida, com 47% das entrevistadas. Já entre as mulheres que estão tentando engravidar, 60% disse dispor dessa informação.

Vale enfatizar que consultas médicas periódicas são a melhor maneira de prevenir doenças e ter uma ideia de como está a saúde. Em relação à fertilidade isso é ainda mais essencial, tendo em vista que o fator tempo conta muito. Assim, acompanhar as mudanças no organismo pode mostrar os sinais de desgaste na capacidade reprodutiva, que vêm com a passagem dos anos, tanto para mulheres quanto para homens.

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Mulheres não acompanham sua saúde fértil

A inclusão de uma consulta periódica ao médico, realizando o check-up regularmente, pode significar mais saúde e qualidade de vida como um todo. Todavia, somente no ano passado, cerca de 70,6 milhões de pessoas no país não fizeram isso, segundo apontou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

E, seguindo essa mesma tendência, conforme constatado pelo mais recente estudo da Famivita, o acompanhamento médico frequente da saúde reprodutiva não faz parte da rotina de 62% das brasileiras. Tal número diz respeito principalmente à faixa etária dos 25 aos 29 anos, com 62% das participantes. Já no que concerne às mulheres dos 35 aos 39 anos, os dados coletados alcançaram 58%.

As informações obtidas por estado revelaram que no Distrito Federal, 18% faz exames com regularidade para saber como está a capacidade reprodutiva, contra 75% em Roraima. Já em São Paulo e no Rio de Janeiro, 45% e 41% delas, respectivamente, afirmaram fazer consultas frequentes a esse respeito.

Interessante destacar que, no que se refere à fertilidade, ir ao médico apenas quando se está doente, pode ser bastante preocupante, tendo em vista que o check-up não só diagnostica problemas para evitar danos à saúde reprodutiva no futuro, como fornece informações essenciais para quem está planejando ter um filho.

Não é possível, além disso, desprezar o fator tempo nessa equação, o que significa que acompanhar as mudanças no organismo pode mostrar os sinais de desgaste na capacidade reprodutiva, que vêm com a passagem dos anos, tanto para mulheres quanto para homens.

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