Quem não fuma pode ter câncer de pulmão? Veja estatísticas e o que fazer

Fatores modificáveis afetam mais homens do que mulheres, mas todos que estão expostos à poluição urbana podem ter câncer de pulmão

A porcentagem das pessoas que têm câncer de pulmão é altíssima para quem é fumante. Mas até mesmo quem jamais colocou um cigarro na boca pode ter este grave problema de saúde.

Portanto, siga a leitura abaixo para entender como uma pessoa pode ter câncer de pulmão por conta de outros fatores, entrando na estatística dos 30%. Curioso? Leia agora mesmo!

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médico com exame na mão
Para quem não fuma, apenas examinar rotineiramente pode identificar essa doença – Fonte Canva

Câncer de pulmão

Em primeiro lugar, aproximadamente 70% dos casos de câncer de pulmão têm como origem fumantes. Ou, ao menos, pessoas que uma vez ou outra já fizeram uso disso. Vale lembrar que o cigarro contém várias substâncias cancerígenas, portanto, o seu uso prolongado acaba por destruir o pulmão dos usuários. 

No entanto, os outros 30% também podem ter câncer de pulmão pelos chamados fatores modificáveis. Segundo um estudo científico britânico, em geral a incidência é maior nos homens do que nas mulheres. Isso porque aqueles acabam tendo mais contato com materiais como metais pesados, além do amianto e da sílica, que são usados em trabalhos mais braçais e pesados.

No entanto, isso não significa que as mulheres também estejam a salvo. Pois embora a exposição a tudo isso seja menor, a poluição atmosférica também afeta a todos. Dessa maneira, viver em grandes cidades pode ocasionar câncer de pulmão. 

Assim, o monóxido de carbono, bem como o radônio, nas regiões que possuem bastante riqueza mineral, podem realmente causar malefícios ao pulmão humano. 

Diagnóstico da doença

Por fim, você pode estar pensando: e como posso descobrir se tenho câncer de pulmão, já que não fumo? Bem, em primeiro lugar, a probabilidade ainda não é tão alta. Mas fazer exames de imagem na região do tórax pode ajudar a identificar esta doença. No entanto, ainda não existe uma política pública nem mesmo uma recomendação para tornar isso um exame de rotina. 

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