Reajuste do plano de saúde: decreto, prorrogação, suspensão; confira
Na última segunda-feira a Agência Nacional da Saúde Suplementar (ANS) anunciou o decreto de que o reajuste do plano de saúde seria suspenso. Contudo, a suspensão será cobrada retroativamente em 2021. O que essa prorrogação pode refletir para a população?
Hoje, o Saúdelab aborda o quanto a medida pode ser prejudicial para o cidadão, principalmente pelo fato de que a postergação da cobrança dos reajustes poderá se ilustrar em uma acumulação de gastos.
Continue lendo para entender como será feita essa suspensão, como serão as cobranças posteriores e outros detalhes importantes sobre o assunto.
Reajuste do plano de saúde: Como opera a suspensão?
A ANS anunciou que todos os reajustes sobre os planos de saúde particulares seriam suspensos até dezembro de 2020, podendo ser retomados em janeiro de 2021.
Essa suspensão é aplicável, aliás, inclusive sobre os planos de saúde cujo reajuste anual ou por alteração de faixa etária já tinha ocorrido.
Contudo, a ausência de cobrança dos valores correspondentes ao reajuste do plano de saúde não significa que eles deixarão de ser cobrados.
Em verdade, além do reajuste poder ser colocado em prática a partir de janeiro de 2021, aquele não pago entre setembro e dezembro deste ano foi prorrogado.
Ou seja, a suspensão ilustra um desconto momentâneo cujo valor será cobrado posteriormente.
Como será feita a cobrança do plano de saúde após a retomada dos reajustes?
Ao que tudo indica a partir de janeiro de 2021 a cobrança do plano de saúde corresponderá ao valor atual somado a uma parcela postergada e, também, ao reajuste já correspondente à mensalidade do mês.
Dessa maneira haverá adição à mensalidade de uma parcela postergada nesse momento e do real reajuste correspondente ao mês de cobrança futura.
Considere, assim: o valor do plano de saúde somado à porcentagem de reajuste do mês de cobrança (janeiro/2021) e àquele postergado (setembro a dezembro/2020).
Isso significa que a suspensão do reajuste do plano de saúde pode prejudicar ainda mais o cidadão que terá parcelas maiores pelo reajuste e pela postergação atual para quitar em 2021.