Se você é entregador, cuidado: pesquisa aponta qualidade de vida e estilo saudável

Apenas fazer exercícios físicos não basta para ter uma excelente qualidade de vida, como mostra a dura rotina de um entregador

Quem vê um motoboy ou um entregador trabalhando e pedalando pela cidade pode pensar que eles têm uma boa qualidade de vida. No entanto, as condições de saúde deles dizem outra coisa. Ao menos é o que conclui uma nova pesquisa científica.

Portanto, para saber mais detalhes sobre uma tese de doutorado da Escola de Educação Física e Esporte (EEFE) da USP (Universidade de São Paulo), siga a leitura abaixo. 

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entregador de pizza
Entregador de pizza também tem uma rotina difícil todos os dias – Fonte da imagem: Canva Pro

Entregador X qualidade de vida

Em primeiro lugar, estamos falando da pesquisa de Eduardo Rumening Souza, que fez o seu doutorado sobre o tema. Ele analisou a vida dos trabalhadores que utilizam principalmente a bicicleta como meio de transporte.

Assim, o doutor realizou um trabalho de campo, acompanhando por 4 horas diárias o trabalho desses entregadores de aplicativo. E o que a vida de entregador, que geralmente trabalha para uma empresa de aplicativos, realizando as trocas comerciais pela cidade, sofre diariamente pode ser mais pesado do que a imaginação.

Riscos e ameaças à saúde

Assim, um entregador está sujeito a muitos riscos, seja mesmo problemas físicos, como até acidentes, quanto à exposição à poluição urbana. Como sabemos, trabalhar respirando a poluição do ar, sonora ou visual de uma grande – e até de uma média cidade no Brasil – pode comprometer a saúde em larga escala.

De modo que o entregador fica desprotegido, seja pela precariedade dos contratos de trabalho, seja pela falta de assistência médica imediata quanto sofre alguma lesão. Portanto, apenas pedalar não se reflete numa boa qualidade de vida. Já que o stress decorrente de todos os fatores acima podem prejudicar a saúde física e mental do entregador.

Resta saber que medidas são viáveis para sanar tais problemas e o que as empresas contratantes em conjunto com autoridades sanitárias podem fazer para reduzir os riscos. 

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