Se você teve COVID-19, veja as descobertas deste estudo científico

A pandemia de covid-19 no mundo e no Brasil, especialmente, foi bastante dura. Agora, o resultado de pesquisas que avaliam os efeitos dessa doença na saúde dos humanos começam a sair. Uma das mais importantes investigações foi realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Nela, uma conclusão provisória pode trazer perturbações aos pacientes. Portanto, siga logo a leitura abaixo para ter acesso a um resumo do estudo “Manifestações e sequelas neuropsiquiátricas da covid-19: aspectos clínicos e moleculares”. 

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Covid-19

Em primeiro lugar, vale uma ressalva: ainda está por descobrir qual a diferença das novas variantes, como a ômicron, para a cepa estudada anteriormente. Assim, as conclusões da pesquisa coordenada por Marco Romano-Silva são relativas ao começo da pandemia. 

De qualquer modo, um quarto dos participantes desta investigação científica mostraram déficit cognitivo. Isso significa, primordialmente, um ataque à orientação espacial, além da dificuldade em realizar desenhos, por exemplo. 

De acordo com o estudo científico da UFMG, as sequelas neuropsiquiátricas são importantes. Pois demonstram que mesmo jovens acabam tendo problemas que seriam mais comuns em idosos, por conta da própria degeneração natural das células.

Continuação da pesquisa

No entanto, se engana quem pensa que a pesquisa vai parar por aí. Como a ideia é realizar um acompanhamento em quem teve covid-19, o estudo continua. Portanto, caso você tenha tido covid-19 de dezembro do ano passado para cá e desejar contribuir com a ciência, basta entrar em contato.

Assim, o número do Centro de Tecnologia em Medicina Molecular é (31) 99723-4160. Depois de uma entrevista, você recebe acompanhamento por dois anos, além de uma bateria de testes e exames. 

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