Setembro verde é o mês de conscientização para a doação de órgãos; 45 mil estão na fila

Com a pandemia, o número de doadores caiu 6,5% no Brasil, veja como ajudar

A doação de órgãos pode mudar vidas. Por isso, o mês do Setembro Verde foi escolhido para promover a solidariedade e a conscientização da população, uma vez que tal prática, ainda não é uma constante em prol dos que necessitam de transplante.

Vale ressaltar que a Legislação Brasileira regulamenta a prática de doação de órgãos e por sua vez, ela é bastante consolidada para garantir todo o processo com ética, tanto para os doadores, quanto para aqueles a aguardam.

E de acordo com informações do Ministério da Saúde, 45 mil pessoas estão na fila de espera no Brasil.

Além do mais, com a pandemia, o número de doadores caiu 6,5% no Brasil no primeiro semestre de 2020 em relação ao ano passado, conforme o levantamento da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos.

Dessa maneira O Dia Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos é celebrado todos os anos em 27 de Setembro. E para reforçar a importância da doação, o Setembro Verde, vem lembrar que esse ato pode salvar vidas.

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Seja doador de órgãos

doação de órgãos
Setembro verde é o mês de conscientização para a doação de órgãos; 45 mil estão na fila Foto – Pixabay

Uma boa notícia é que no Brasil, cerca de 96% dos procedimentos de doação de órgãos que ocorrem são financiados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). E qualquer pessoa maior de idade que não seja deficiente pode decidir doar os seus órgãos após a sua morte.

A doação de órgãos, portanto, é o processo em que uma pessoa permite que um órgão próprio seja removido e transplantado para outra pessoa, legalmente; seja por consentimento enquanto o doador está vivo ou morto com o consentimento do parente mais próximo.

Mas esse procedimento, com certeza, pode ocorrer tanto de um doador vivo quanto de um doador com morte cerebral; Os transplantes comuns incluem rins, coração, fígado, pâncreas, intestinos, pulmões, ossos, medula óssea, pele e córneas.

Veja, alguns órgãos e tecidos podem ser doados por doadores vivos, como um rim ou parte do fígado, parte do pâncreas, parte dos pulmões ou parte dos intestinos, mas a maioria das doações ocorre após a morte do doador.

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A importância da doação de órgãos

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Setembro verde é o mês de conscientização para a doação de órgãos; 45 mil estão na fila Foto – Pixabay

A grande maioria dos órgãos de transplante vem de doadores falecidos. Embora a morte seja um evento sombrio para amigos e entes queridos, a doação de órgãos oferece pelo menos uma oportunidade de ganhar uma nova chance de viver para outra pessoa.

É importante ratificar que, se você decidir doar antecipadamente seus órgãos, após a morte será evitado que as pessoas ao seu redor tenham que tomar essa difícil decisão.

E assim, documentar sua decisão economiza um tempo valioso durante o qual a vida de outros pacientes pode ser transformada.

Muitas pessoas hesitam em registrar-se como doadores de órgãos, por motivos como crenças religiosas e culturais, desejos de familiares, desejo de manter o corpo intacto após a morte e falta geral de conhecimento sobre o processo.

Por isso, se existe o desejo de se tornar um doador, é importante informar essa vontade aos familiares.

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