Sono sem qualidade mal faz mal para o coração, veja 5 dicas de como dormir melhor
O sono de qualidade é essencial para a saúde física e mental, mas cerca de 40% da população dorme mal
O sono é uma função essencial humana, que permite que seu corpo e mente se recarreguem, deixando a pessoa revigorada e alerta ao acordar. Dormir bem e profundamente também ajuda o corpo a evitar doenças. Sem sono suficiente, o cérebro pode não funcionar corretamente, bem como ter suas habilidades de concentração, pensamento com clareza e processar memórias debilitado.
A maioria dos adultos requer entre sete e nove horas do sono noturno. Crianças e adolescentes precisam dormir substancialmente mais, principalmente se tiverem menos de cinco anos de idade. Entretanto, horários de trabalho, estressores do dia-a-dia, um ambiente de quarto perturbador e condições médicas podem nos impedir de dormir o suficiente.
Contudo, uma dieta saudável e hábitos de vida positivos podem ajudar a garantir uma quantidade adequada de sono todas as noites, mas para alguns, a falta crônica de sono pode ser o primeiro sinal de um distúrbio do sono.
Coração e qualidade do sono
A qualidade do sono é tão importante que, recentemente, ele foi incluído na lista de condições que avaliam a saúde do coração e do cérebro. A Associação Americana do Coração (AHA) incluiu a diretriz médica sobre fatores de risco cardiovascular como resultado da má qualidade do sono. A cardiopatia foi, igualmente, associada a outros sete fatores: tabagismo, alimentação, atividade física, nível de colesterol, glicose no sangue, índice de massa corpórea e pressão arterial.
Por outro lado, dormir bem promove inúmeros benefícios, como a melhora da função cerebral, resultando em um dia mais produtivo, com criatividade e energia Além disso, enquanto dormimos o organismo produz hormônios que possibilitam o controle do apetite, o desenvolvimento de um sistema imunológico mais forte, a redução do estresse e a melhora do humor, bem como a renovação dos tecidos e o crescimento muscular.
Entretanto, noites mal dormidas provocam exaustão e disfunções do organismo, por exemplo, pressão alta, colesterol elevado, declínio cognitivo, aumento de eventos cardiovasculares, como infarto e AVC, depressão e diabetes, entre outros fatores.
Interferências no sono
O sono de qualidade é essencial para a saúde física e mental, mas 40% da população apresenta determinada dificuldade para dormir, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Porém, estresse, transtornos neurológicos ou hormonais prejudicam o descanso. De maneira idêntica, problemas respiratórios, hábitos que comprometem a saúde, dores crônicas, uso de medicamentos, etc.
Além disso, há a queda da produção de melatonina, conhecida como “hormônio do sono”, que regula o o ritmo circadiano do organismo. “A queda de melatonina contribui para que as pessoas apresentem dificuldades para dormir”, explica Lucila Santinon, nutricionista da Vitafor, marca de suplementos nutricionais.
“A boa notícia é que é possível manter os níveis desejáveis de melatonina, fazendo a suplementação diária. Existem suplementos sublinguais que otimizam a absorção, induzindo o sono naturalmente”, orienta a nutricionista.
A produção natural de melatonina acontece principalmente à noite, indicando o horário de dormir. Por isso, é recomendada a higiene do sono, com a diminuição gradativa dos estímulos luminosos e sonoros, como televisão, celulares e músicas agitadas. Afinal, estímulos despertam o corpo diminuindo a produção de melatonina.
A nutricionista dá algumas dicas para regular o sono e dormir bem:
- Defina uma rotina, respeite seu horário de dormir e crie um ambiente propício, escuro, confortável e em silêncio;
- Tente parar de trabalhar e usar redes sociais duas horas antes de deitar-se;
- Evite café, canela e excesso de açúcar, além de cigarros e bebidas alcoólicas;
- Não faça exercícios intensos muito próximo ao horário de dormir;
- Em casos persistentes, procure um especialista em qualidade do sono.