Teste de glicose sem tirar sangue vira realidade; entenda como funciona
Saiba agora desse opção e não sofra com as picadas de agulha diariamente
A partir de agora já é possível medir os níveis de glicose sem aquelas tão temidas ‘picadas de agulha’ todos os dias. Saiba tudo sobre o estudo divulgado sobre como medir a glicose sem tirar sangue aqui no SaúdeLAB e dê um fim ao sofrimento. Veja essa boa notícia e comece bem o seu dia entendo como funciona o sensor eletromagnético.
Manter glicose em níveis desejáveis é desafio para todos. O Ministério da Saúde aponta que glicose ou glicemia em jejum de 8 a 12 horas deve se manter em torno de 70 a 99 mg/dL. Já as medições de glicemia de forma aleatória ou após sobrecarga (alimentação ou sobrecarga de glicose) é de até 200mg/dL.
Fato ou fake? É possível medir glicose sem tirar sangue?
De acordo com as estatísticas da Federação Internacional de Diabetes (IDF) a síndrome metabólica poderá atingir mais de 21 milhões de brasileiros e no mundo todo um quantitativo assustador, cerca de 643 milhões, entre adultos, idosos e crianças, até 2023.
Diante dessa realidade crescente de portadores de Diabetes Mellitus, o professor Franklin Bien e sua equipe de pesquisa do Departamento de Engenharia Elétrica da UNIST desenvolveram um dispositivo capaz de monitorar a doença em testes de glicose sem a necessidade de sofrer com as picadas para tirar sangue ao longo da vida.
A partir de agora, medir glicose sem tirar sangue deixa de ser um sonho e se torna realidade para pessoas com alterações de glicemia.
Leia agora Xô, diabetes! Veja como a taurina reduz a sua glicemia em pouco tempo
Sensor de glicemia eletromagnético
O Dr. Bien e sua equipe realizaram a pesquisa com controle dos níveis de açúcar no sangue priorizando economia e manutenção das medições diárias de glicose, sobretudo em método que eliminasse os desconfortos das picadas para coleta sanguínea. Uma opção indolor que estimulasse aos diabéticos maior facilidade de manter a glicemia controlada. Dessa maneira, o uso do equipamento, o sensor eletromagnético implantado sob a pele (subcutâneo), oferece mais qualidade de vida com baixo custo de investimento.
A equipe relata que “o sensor e sistema propostos estão de fato no estágio inicial de desenvolvimento”, e apesar disso, os resultados in vivo da prova de conceito mostram uma correlação promissora entre o BGL e a resposta de frequência do sensor. De fato, o sensor mostra a capacidade de rastrear a tendência do BGL”. Em outras palavras, o dispositivo será capaz de fazer as leituras dos níveis de glicemia e quando essa estiver alterada, o usuário terá tempo hábil de corrigi-la.
Contudo, deve haver mais testes quanto as embalagens a serem utilizadas, vez que precisão de biocompatibilidade e redução de rejeição à corpos estranhos, após o implante no corpo humano.
Fonte: Medicina S/A
Leia mais: Cerveja para Diabéticos: conheça a bebida desenvolvida especialmente para quem sofre com diabetes