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Estudo com mais de 100 mulheres explica o que esperar do preenchimento facial com ácido hialurônico
O preenchimento facial com ácido hialurônico é hoje um dos procedimentos estéticos mais procurados para amenizar rugas, restaurar volumes perdidos e conquistar uma aparência mais jovem sem cirurgia.
Mas afinal, como esse tipo de tratamento age no rosto? E, mais importante: quais são os resultados reais ao longo do tempo?
Um novo estudo publicado no Plastic and Reconstructive Surgery®, da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos, acompanhou mais de 100 mulheres entre 40 e 65 anos para avaliar, de forma precisa, a duração do efeito dos fillers faciais, que são os preenchimentos faciais com ácido hialurônico.
Além disso, também foi observada a questão do impacto emocional e social que o tratamento provoca.
O que é o preenchimento facial com ácido hialurônico
O ácido hialurônico é uma substância naturalmente presente no corpo humano, responsável por manter a pele hidratada e com aspecto firme.
Com o passar dos anos, sua produção diminui, favorecendo o surgimento de rugas, linhas de expressão e a perda de volume em regiões como bochechas e lábios.
O preenchimento facial com ácido hialurônico utiliza versões produzidas em laboratório dessa substância para devolver suporte à pele e melhorar o contorno do rosto.
A aplicação é feita por meio de injeções em pontos estratégicos, como sulcos nasolabiais (bigode chinês), região malar (maçãs do rosto) e lábios.
O estudo analisado não incluiu aplicação direta na linha da mandíbula, mas avaliou essa região para fins de medição dos resultados.
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O que o estudo revelou sobre a duração dos resultados
Segundo a pesquisa, os efeitos do preenchimento facial com ácido hialurônico são mais duradouros em algumas regiões do rosto do que em outras.
Após 12 semanas da aplicação:
- Nas maçãs do rosto, 79% do volume conquistado foi mantido.
- Na região acima da boca, cerca de 63% permaneceu.
- Já nos lábios, onde os músculos estão em constante movimento, apenas 37% do volume foi preservado.
Ou seja, áreas que se movimentam muito tendem a perder o efeito mais rapidamente, o que explica porque muitas pessoas percebem que o resultado nos lábios costuma “sumir” antes do esperado.
Mais do que estética: impacto emocional e social
Além das mudanças físicas, o estudo também mediu como o preenchimento facial com ácido hialurônico influencia a autoestima e a vida social das pacientes.
As participantes responderam a questionários validados cientificamente (FACE-Q) e relataram melhora significativa em fatores como:
- satisfação com a aparência;
- confiança ao sorrir;
- bem-estar psicológico;
- maior segurança em interações sociais.
Embora algumas tenham sentido desconforto inicial logo após a aplicação, a maioria mostrou níveis de satisfação mais altos ao longo das semanas.
O papel da idade e dos hábitos
O estudo observou que mulheres acima dos 49 anos apresentaram menor retenção do volume em comparação às mais jovens, provavelmente devido à maior perda de gordura facial e às alterações estruturais que reduzem a sustentação da pele.
Nas mulheres que fumavam ou já haviam fumado, os resultados pareciam durar um pouco menos, mas isso não pôde ser comprovado de forma definitiva pelo estudo.
Outros aspectos de estilo de vida não foram avaliados diretamente, mas é sabido que fatores gerais de saúde podem influenciar a qualidade da pele.
O que esses resultados significam para quem pensa em fazer o procedimento
O trabalho ajuda a esclarecer expectativas.
O preenchimento facial com ácido hialurônico pode trazer resultados naturais e satisfatórios, mas sua durabilidade depende da região tratada, da idade da paciente e de características individuais.
Para quem busca rejuvenescimento facial sem cirurgia, a pesquisa reforça que os fillers são uma opção eficaz e com potencial de impactar positivamente a autoestima e a qualidade de vida.
Esse benefício, no entanto, está condicionado à aplicação com técnica adequada e sob acompanhamento médico especializado.
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