Alzheimer na terceira idade: a depressão pode ser um dos sintomas. Entenda
De acordo com estudos sobre o Alzheimer na terceira idade, uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia divulgou que problemas psiquiátricos podem ser considerados sintomas iniciais da demência, que acomete cerca de 1,2 milhão de pessoas apenas no Brasil.
Alzheimer na terceira idade, o que é?
De antemão, o Alzheimer é uma doença considerada neurodegenerativa progressiva. Sua manifestação se dá pela deterioração cognitiva, afetando a memória de curto a longo prazo.
Além disso, existem outros sintomas neuropsiquiátricos e comportamentais que pioram com o passar do tempo.
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Relação entre Alzheimer na terceira idade e problemas psiquiátricos
Juntamente com a Universidade de São Paulo, que ofereceu tecidos cerebrais coletados em autópsias, a UC realizou um estudo com cerca de 450 amostras de pessoas que faleceram com mais de 50 anos.
Além disso, foram coletadas informações fornecidas por amigos, cuidadores e familiares dos pacientes enquanto ainda estavam vivos.
Como resultado, a pesquisa apontou que todos eles continham altas concentrações da molécula TAU vinculadas diretamente a doenças como depressão, ansiedade, alterações no apetite, além de perturbação do sono.
Em contrapartida, essas mesmas análises apontaram que ainda não haviam sinais de perda de memória ou dificuldades cognitivas. Porém, todos os indivíduos já sofriam de Alzheimer.
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Sintomas iniciais da doença neurodegenerativa
Em síntese, não é correto afirmar que quem tem problemas psiquiátricos tenha mais riscos de ser acometido pelo Alzheimer na terceira idade. Porém, os distúrbios podem ser sintomas iniciais da doença, se tornando avisos de que o paciente já está com demência.
Como diagnosticar um paciente com Alzheimer
Embora seja uma doença comum, o Alzheimer na terceira idade tem seu diagnóstico através de técnicas altamente invasivas. Porém, de acordo com a Universidade de Washington, uma tecnologia vem sendo criada e aperfeiçoada para que o diagnóstico torne-se mais simples e certeiro.
Através dessa tecnologia, poderá ser possível medir a beta-amiloide, uma molécula que se acumula dentro do cérebro, formando placas que matam os neurônios. O projeto ainda segue em fase de testes e não tem previsão para disponibilidade.
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