Cátia Fonseca faz alerta sobre saúde de Suzana Vieira e síndrome pós-Covid
A atriz global, de 79 anos, está internada devido a complicações pulmonares advindas da Covid-19
Síndrome pós-Covid – A apresentadora do ‘Melhor da Tarde’, da TV Bandeirantes, Cátia Fonseca, usou seu programa para alertar sobre sua saúde e da atriz Suzana Vieira, nesta segunda-feira (8). Segundo ela, as duas sofrem da chamada síndrome pós-Covid , ou Covid longa, que são as sequelas da Covid-19, que podem variar de pessoa para pessoa e durar mais de um ano.
A atriz global, de 79 anos, está internada devido a complicações pulmonares advindas da Covid-19, enquanto a apresentadora passou a ter sucessivas crises alérgicas. Suzana precisou de internação porque tem leucemia crônica e, logo, precisava de mais cuidados. A atriz afirmou que está bem, mas ainda não sabe quando vai receber alta.
“O Covid-19 deixou sequelas no pulmão e precisei fazer um ciclo de medicação venosa, por isso estou internada. Como tenho leucemia, é protocolo a internação no Centro de Terapia Intensiva. Com a medicação e fisioterapia, em breve estarei em casa”, explicou a atriz.
Síndrome pós-covid
Além disso, Cátia informou ainda que, segundo sua médica, 70% das pessoas que foram contaminadas pelo Coronavírus, mesmo fraco e assintomático, apresentam sequelas no coração e em outros órgãos.
Segundo estudos da Fiocruz Minas, metade das pessoas diagnosticadas com COVID-19 tem sequelas que podem durar mais de um ano. Os sintomas mais comuns após o término da infecção aguda, por exemplo, são: A fadiga, caracterizada por cansaço intenso e dificuldade para realizar as tarefas cotidianas, é a principal queixa, relatada por 35,6%. O sintoma subsequente é a tosse persistente, presente em 34% dos pacientes, bem como dificuldade para respirar, atingiu 26,5%.
Os sintomas seguintes, então, são perda do olfato ou paladar (20,1%) e dores de cabeça frequentes (17,3%). Porém, importante pontuar que são sequelas igualmente importantes a insônia (8%), ansiedade (7,1%) e tontura (5,6%). A trombose, entretanto, apesar de uma sequela grave, foi citada por 6,2% dos pacientes.
“As pessoas tendem a procurar tratamento apenas para as sequelas mais graves, como a trombose. No entanto, é fundamental procurar ajuda médica para outras questões, pois elas também podem interferir de forma marcante na qualidade de vida das pessoas”, disse a pesquisadora Rafaella Fortini, uma das responsáveis pelo estudo.