Fonoaudióloga é suspeita de torturar crianças autistas em clínica no interior de São Paulo

Polícia recebeu denúncias de falta de atendimento e agressões da profissional

Em uma clínica particular no interior de São Paulo, uma fonoaudióloga é suspeita de torturar e ofender crianças com autismo. O caso começou a ser investigado pela Polícia Civil em junho do ano passado. Além disso, a profissional é a responsável pelo estabelecimento que não cumpria o que prometia no tratamento individual. Entenda o caso com o blog SaúdeLab.

Fonoaudióloga acusada de agredir crianças autistas é indiciada por tortura e estelionato

A fonoaudióloga passou a ser investigada por suspeita de torturar crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em uma clínica particular na cidade de Duartina, no interior de São Paulo. Agora, ela foi indiciada pela polícia pelos crimes de tortura e estelionato.

Deste modo, a Polícia Civil começou a investigação em junho do ano passado, porém além da fonoaudióloga a terapeuta ocupacional também está sendo indiciada pelos crimes. Conforme o delegado Paulo Calil, as duas compareceram às intimações e por isso elas permanecem em liberdade.

O caso foi encaminhado para o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), onde foi comprovado pela investigação que a clínica não cumpria o que prometia para os pacientes. Ou seja, no tratamento disciplinar e individual continham fraudes sobre a quantidade de procedimentos oferecidos.

Além disso, crianças foram agredidas e laudos da perícia comprovaram a autenticidade das fotos, vídeos e prints do caso onde não houve montagem ou fraude de imagens. Indicando que houve a tortura.

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Crime

Além das agressões e da tentativa de enganar os clientes, havia falta de atendimento, assim como várias outras denúncias relacionadas à fonoaudiologia. Dentre elas estão o atendimento de um menino, onde uma ex-funcionária relatou que ele levou um tapa da profissional.

Essa ex-funcionária foi contratada na época para ser acompanhante terapêutica e conseguiu registrar imagens, áudios e vídeos das crianças durante o atendimento. Ela entregou o material para polícia. Do mesmo modo, uma mãe relatou que seu filho não estava recebendo o atendimento como deveria.

Notando que a fonoaudióloga negligenciava o tratamento, visto que não percebia evolução do seu filho, ele ficou estacionado enquanto esteve na clínica. Quando a profissional era questionada ela declarava que o tratamento era assim mesmo devagar.

Por fim, outras três mães foram ouvidas pelo portal G1 sobre supostas agressões. Houve uma desconfiança de uma das mães quando notou que seu filho de três anos recusou toque nos órgãos genitais em uma consulta pediátrica. Logo ele afirmou para a mãe que a fonoaudióloga teria tocado nele.

A segunda mãe disse que seu filho foi trancado em salas do consultório, ela descobriu quando esteve na delegacia eles mostraram as imagens das mãos do menino no vidro. Sem contar que voltava para casa com as roupas urinadas e algumas vezes sem camisa.

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