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Governo projeta data para nova vacina da dengue; entenda o que vem por aí
A nova vacina da dengue, desenvolvida pelo Instituto Butantan, pode estar disponível para a população brasileira no início de 2026.
A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, durante entrevista concedida a emissoras de rádio em Brasília.
A expectativa do governo federal é de que o imunizante seja incorporado a um programa de vacinação mais amplo, capaz de alcançar diversas regiões do país.
Nova vacina dengue está em análise
Atualmente, a nova vacina está em fase de análise na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que realiza uma série de questionamentos técnicos antes de liberar o registro definitivo.
O Instituto Butantan, por sua vez, responde às exigências com base nos dados obtidos em seus estudos clínicos.
Segundo o ministro, a parceria entre os dois órgãos está sendo tratada com prioridade.
“Estamos trabalhando firme. A Anvisa fazendo os questionamentos e o Butantan, em uma grande parceria, para que a gente possa ter essa vacina garantida e registrada até o final do ano”, declarou Padilha.
O que falta para a nova vacina da dengue ser aprovada?
O processo de análise segue os critérios técnicos aplicados a qualquer imunizante em larga escala no Brasil.
A Anvisa avalia se a vacina é segura, eficaz e capaz de produzir os efeitos desejados na população.
Essas avaliações incluem dados de eficácia (ou seja, o quanto ela protege de fato contra a dengue), reações adversas, qualidade dos ingredientes e estabilidade do produto.
Esse rigor é essencial para garantir a segurança de quem vai recebê-la.
De acordo com o Ministério da Saúde, os trâmites seguem dentro do esperado, com previsão de conclusão da avaliação até o fim de 2025.
A distribuição da vacina poderia começar no início de 2026.
Qual será o papel da vacina no combate à dengue?
A dengue é uma doença que atinge muitas pessoas todos os anos no Brasil.
Os surtos causados pelo mosquito transmissor, o Aedes aegypti, continuam acontecendo, principalmente nos meses de verão, quando o calor e as chuvas favorecem a reprodução do inseto.
A inclusão da nova vacina da dengue em um programa nacional pode representar um reforço importante para reduzir hospitalizações e mortes.
No entanto, o Ministério da Saúde ressalta que a vacina será apenas mais um recurso dentro de um conjunto de ações, e não substitui medidas já conhecidas, como o combate aos criadouros do mosquito.
Governo prepara ações para o período de maior transmissão
A dengue costuma ter maior incidência nos primeiros meses do ano, com pico entre março e maio.
Para evitar novos surtos, o Ministério da Saúde já articula, junto a estados e municípios, a retomada das ações preventivas antes da chegada de 2026.
De acordo com Padilha, a ideia é intensificar campanhas de controle do mosquito e orientar a população entre agosto e setembro (período em que a transmissão costuma diminuir) para que os impactos do próximo ciclo sejam menores.
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O que é dengue e como ela se manifesta?
A dengue é uma doença infecciosa causada por um vírus que é transmitido por meio da picada do mosquito Aedes aegypti.
O mosquito se prolifera em água parada e é mais comum em regiões quentes e úmidas, como é o caso de boa parte do território brasileiro.
De acordo com o Ministério da Saúde, é possível ser infectado mais de uma vez ao longo da vida.
Sinais e sintomas
Os sintomas mais comuns da dengue são:
- Febre alta de início súbito;
- Dor de cabeça, principalmente atrás dos olhos;
- Dores musculares e nas articulações;
- Cansaço extremo;
- Manchas vermelhas na pele;
- Náuseas e vômitos;
- Em alguns casos, sangramentos (gengiva, nariz ou nas fezes).
A forma grave da doença, conhecida como dengue hemorrágica, pode causar queda de pressão, hemorragias internas e até levar à morte se não tratada rapidamente.
Tratamento
Não existe um remédio específico para curar a dengue.
O tratamento é feito com base nos sintomas: controle da febre, repouso, hidratação intensa e acompanhamento médico.
Casos graves devem ser tratados em ambiente hospitalar, com suporte intensivo.
É importante lembrar que medicamentos como ácido acetilsalicílico (AAS) e anti-inflamatórios não devem ser usados, pois podem aumentar o risco de sangramentos.
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