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O que é exame PSA e quando fazer: pesquisa revela algo importante para combate ao câncer
Você sabe o que é exame PSA? Ele é um dos testes mais importantes na prevenção do câncer de próstata, e acaba de ganhar destaque em um grande estudo europeu publicado na The New England Journal of Medicine.
A pesquisa publicada no último dia 29 de outubro acompanhou milhares de homens por mais de duas décadas e confirmou que o rastreamento com PSA, quando feito com orientação médica e de forma regular, reduz o risco de morte por câncer de próstata.
O que é exame PSA
O exame PSA (Antígeno Prostático Específico) é um exame de sangue simples, mas que pode fazer grande diferença na saúde do homem.
Ele mede a quantidade de uma proteína produzida pela próstata, uma glândula que faz parte do sistema reprodutor masculino e que tende a aumentar de tamanho com a idade.
Quando o nível dessa substância no sangue está acima do normal, pode ser um sinal de que algo não vai bem.
Isso nem sempre significa câncer, pois inflamações, infecções e o crescimento benigno da próstata também podem elevar o PSA.
Mas é justamente por isso que o exame é tão importante.
Ele funciona como um alerta precoce, permitindo que o médico investigue a causa da alteração e, se for o caso, detecte um tumor ainda em fase inicial.
O que o novo estudo descobriu sobre o exame PSA
Para entender melhor os efeitos do PSA, pesquisadores europeus acompanharam mais de 160 mil homens, com idades entre 55 e 69 anos, em oito países.
O estudo durou 23 anos, o mais longo já realizado sobre o tema.
Os resultados mostraram que os homens que faziam o exame PSA regularmente tinham 13% menos risco de morrer por câncer de próstata do que aqueles que não fizeram o rastreamento.
Traduzindo para o dia a dia: a cada 456 homens examinados, uma morte foi evitada.
Além disso, o PSA ajudou a identificar mais casos em fase inicial, quando o tratamento costuma ser mais simples e eficaz.
Por que o equilíbrio é essencial
Apesar dos benefícios, os especialistas alertam que o exame PSA não deve ser feito sem acompanhamento médico.
Isso porque o teste pode gerar falsos positivos, causando preocupação e exames desnecessários, como a biópsia.
A decisão deve ser individualizada.
Homens entre 50 e 69 anos costumam ser o principal público para o rastreamento, mas quem tem histórico familiar da doença pode começar antes, por volta dos 45 anos, conforme orientação médica.
Além disso, estudos mostram que o benefício do rastreamento tende a ser menor em homens mais velhos ou com outras doenças importantes.
Por isso, a avaliação médica é essencial para definir quando começar e até quando manter o exame.
Novas formas de usar o PSA de maneira inteligente
O estudo também apontou que o PSA pode ser ainda mais eficaz se for combinado com outras ferramentas, como a ressonância magnética da próstata e calculadoras de risco individual.
Essas estratégias ajudam a evitar biópsias desnecessárias e a identificar com mais precisão quem realmente precisa de acompanhamento.
Outro ponto importante é que homens com níveis muito baixos de PSA na meia-idade têm baixo risco de desenvolver câncer agressivo.
Nesses casos, o intervalo entre os exames pode ser maior (uma boa notícia para quem quer cuidar da saúde sem exageros).
O que fica de lição sobre o PSA
Entender o que é exame PSA e quando realizá-lo pode literalmente salvar vidas.
O estudo europeu reforça que o PSA não é um exame para ser feito de forma automática, mas uma ferramenta poderosa de prevenção quando usada com bom senso e orientação médica.
Ele permite descobrir o câncer de próstata cedo, reduz o risco de morte e melhora a qualidade de vida dos homens.
Tudo isso com um simples exame de sangue.
Em resumo, informação e acompanhamento médico são as melhores armas para equilibrar os benefícios e os riscos do PSA, garantindo que ele seja usado a favor da saúde, e não do medo.
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