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O que é Implanon que os planos de saúde serão obrigados a oferecer a partir de agora
O que é Implanon? É comum encontrar nos buscadores da internet uma procura alta para entender melhor esse contraceptivo de longa duração. E, desde a última segunda-feira (1º de setembro de 2025), o implante passou a fazer parte da cobertura obrigatória de todos os planos de saúde no Brasil.
A decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) marca um avanço importante para ampliar o acesso das mulheres a um método considerado um dos mais eficazes do mercado.
Paralelamente, o Ministério da Saúde também anunciou a distribuição do dispositivo pelo SUS, com previsão de 500 mil unidades ainda neste ano. Até 2026, a meta é alcançar 1,8 milhão de implantes em todo o país.
Na sequência, você entende mais sobre o que é Implanon, como funciona no corpo, quais são suas principais vantagens e também as contraindicações que precisam ser observadas antes do uso.
O que é Implanon e como funciona no corpo
O Implanon é um pequeno bastão flexível, parecido com um palito de fósforo, que é colocado sob a pele do braço da mulher por um profissional de saúde.
O procedimento é rápido, feito com anestesia local, e pode causar apenas um leve inchaço ou dor nos primeiros dias.
Depois de implantado, o dispositivo libera continuamente o hormônio etonogestrel, semelhante à progesterona.
Esse hormônio impede a ovulação, prevenindo a gravidez de forma altamente eficaz.
O efeito dura até três anos, sem a necessidade de lembrar de tomar pílulas ou trocar adesivos.
Implanon é considerado o método mais eficaz
Entre os métodos contraceptivos de longa duração, o Implanon é visto como o mais seguro.
Sua taxa de falha é de apenas 0,05%, superando inclusive o DIU hormonal, que varia de 0,1% a 0,4%.
Segundo o Ministério da Saúde, outro diferencial é que a fertilidade retorna rapidamente após a retirada do implante, o que oferece flexibilidade para mulheres que desejam engravidar no futuro.
Planos de saúde agora são obrigados a cobrir o Implanon
Desde 1º de setembro de 2025, mulheres entre 18 e 49 anos podem solicitar o Implanon diretamente ao convênio, desde que haja indicação médica.
Cada operadora tem regras próprias para liberação, mas a cobertura é obrigatória.
Caso haja negativa, a paciente pode registrar reclamação junto à operadora e também na ANS, garantindo o direito ao acesso.
Regras e contraindicações importantes
Agora que você já sabe mais detalhes sobre o que é Implanon e que os planos de saúde serão obrigados a cobri-lo, é importante entender que ele não é indicado para todas as mulheres.
Principais contraindicações:
- Histórico de câncer de mama;
- Doenças graves no fígado;
- Trombose;
- Sangramento vaginal sem causa identificada;
- Alergia ao hormônio etonogestrel.
Já os efeitos adversos costumam ser leves, como dor, hematoma ou inchaço no braço.
Em casos raros, pode ocorrer infecção no local da aplicação, geralmente associada a falhas técnicas durante o procedimento.
Implanon e o impacto no planejamento reprodutivo
Compreender o que é Implanon e como ele atua é fundamental para que mais mulheres possam decidir de forma consciente sobre sua saúde reprodutiva.
A inclusão do implante nos planos de saúde e a distribuição pelo SUS representam avanços importantes para o acesso a um método seguro, prático e de longa duração.
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