Cientistas americanos desenvolvem vacina personalizada contra o câncer de mama

Uma maneira de reduzir o avanço do câncer de mama será as vacinas terapêuticas personalizadas contra o câncer dos pesquisadores do Centro de Câncer da Mayo Clinic, nos Estados Unidos. A princípio, eles trabalham para desenvolver essa terapia que tem como objetivo prevenir o avanço dos tumores. Deste modo, o SaúdeLab de hoje explica mais sobre o desenvolvimento dessa vacina personalizada contra o câncer de mama.

Pesquisadores desenvolvem vacina que previne o avanço do câncer de mama

O câncer de mama é o tipo mais frequente da doença nas mulheres brasileiras. De acordo com Instituto Nacional do Câncer (INCA) no mundo foram 2,3 milhões de casos no ano de 2020. Representando cerca de 24,5% de todos os tipos de câncer diagnosticados nas mulheres.

Entenda que esta doença se desenvolve de maneira anormal nas células da mama. Deste modo, elas vão se multiplicando e rapidamente forma-se um tumor, por isso pesquisadores estão desenvolvendo uma vacina para diminuir o avanço do tumor.

Nesse sentido, um grupo de cientistas do Centro de Câncer da Mayo Clinic, trabalham para o desenvolvimento da vacina terapêutica  personalizada. A abordagem deste experimento é de induzir a redução dos tumores e proporcionar imunidade de longo prazo.

Sendo assim, para conseguir isso, os pesquisadores estão trabalhando em uma das ferramentas mais poderosas da medicina que protege as pessoas contra as doenças. A vacina, será uma peça preciosa para combater o câncer, tanto que já existem inúmeros cientistas debruçados do desenvolvimentos delas para prevenir a recorrência desta doença.

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Desenvolvimento da medicação

Para tanto, a linha de trabalho dos pesquisadores é que os imunizantes desenvolvidos operem sobre características específicas do tumor do paciente. Com objetivo de prevenir o seu avanço. Segundo, o líder do Programa de Imunologia e Imunoterapia da Clínica, Keith Knutson. Nessa nova abordagem, alguns pacientes com câncer de mama podem induzir o encolhimento dos tumores.

Proporcionando uma imunidade antitumoral duradoura de longo prazo. No momento, os testes pré-clínicos foram realizados em animais. Logo mostraram que a combinação de vacina e a imunoterapia no tratamento da doença prolongou o tempo de sobrevivência. Ou seja, não causou toxicidade. 

A partir destes resultados a expectativa dos pesquisadores é que o estudo humano sobre o câncer de mama se replique e seja possível desenvolver diversos estudos sobre os outros tipos de câncer. Outro ponto importante que o cientista Knutson explicou é a diferença dos imunizantes contra o câncer de mama e a vacina. 

Geralmente os imunizantes utilizam proteínas dos vírus para tratar contra a doença, no caso da vacina eles utilizaram partes das mutações da proteína do tumor da pessoa. Neste caso estamos falando do neoantígenos, eles são encontrados somente na superfície das células cancerígenas. 

Portanto, combinar a vacina e a imunoterapia poderá ser uma ajuda para proteger o corpo. Então, o paciente usará para elaborar a vacina e se imunizar diversas vezes, enquanto realiza o tratamento de imunoterapia.  A vacina é feita com sequenciamento das células tumorais do paciente, onde são escolhidos 36 neontígenos. 

Dentre eles poderá gerar uma resposta imune mais forte e com a seleção delas são formulados os ingredientes da vacina e ativar as respostas imunológicas fortes para combater o tumor. 

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Camila Sousa
Camila Sousa

Sou jornalista formada pela Universidade Católica de Brasília, com especialização em Ciência Politica pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

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