Adolescentes podem ter AVC? Entenda o caso de Arthur Singer, de apenas 13 anos

Quais os riscos de crianças e adolescentes sofrem um AVC?

Geralmente as pessoas que sofrem um Acidente Vascular Cerebral, são pessoas adultas com mais de 50 anos. Contudo, com a morte do cantor de 13 anos, Arthur Singer, levantou uma alerta para pais e filhos.  Neste caso ficou evidente que existem fatores de risco de pressão alta e obesidade que podem levar crianças e adolescentes a sofrem também um AVC. Desta forma, venha saber mais com SaúdeLab de hoje.

Riscos de AVC em crianças e adolescentes

Na última quarta-feira, 6/04, o ator e cantor Arthur Singer, morreu aos 13 anos de idade após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC). De acordo com médicos o menino nasceu com uma má-formação isso resultou em um AVC hemorrágico.

Segundo a mãe do cantor, Meyre Adrian, o seu filho, até então, nunca tinha reclamado de dor de cabeça. Por conta disso, apenas procurou fazer uma tomografia e uma ressonância depois que ele relatou queixas.

Mesmo sendo raro, o fato gera curiosidade e estranhamento, pois é muito difícil ocorrer um derrame nesta idade. O AVC pode sim, acontecer em crianças e adolescentes, pois os riscos existem.

A princípio, o derrame ocorre quando os vasos levam o sangue para o cérebro e entopem ou rompem. Desta maneira, provoca uma paralisia na área cerebral dificultando a circulação sanguínea.

Segundo o Ministério da Saúde, as principais causas de morte entre adultos são causadas por AVC, visto que estes casos ocorrem principalmente entre pessoas com mais de 50 anos. 

Apesar disso, existem riscos reais de crianças e adolescentes também sofrerem um derrame. Pois, há outras condições que podem levar um jovem passar por AVC hemorrágico, assim como Arthur Singer. 

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Derrame em jovens

Quando adultos sofrem um derrame, os fatores mais recorrentes são pressão alta, idade, diabetes, obesidade e sobrepeso. Assim como, tabagismo, sedentarismo e utilizar drogas. No caso de crianças e adolescentes eles sofrem AVC por conta de causas congênitas, como malformações do coração, inflamação dos vasos do sistema nervoso central. Anemia falciforme, malformações dos vasos, disfunções no sistema imunológico e infecções agudas e crônicas. 

Normalmente, os sintomas de derrame em jovens se manifestam de maneira muito sutil, durante a infância, mas, pode apresentar uma dificuldade súbita de andar e ter crises de epiléptica. Além disso, poderá apresentar sinais gerais de fraqueza motora súbita, dificuldade para falar , engolir, sonolência, irritabilidade, déficit visual, déficit de atenção, alterações de sensibilidade e cognitivas. Conforme informou, a neurologista infantil do Hospital Albert Einstein, Rejane Souza Macedo. 

Entretanto, saiba que o estilo de vida que temos hoje também pode ser risco. Sendo assim, o que é possível fazer para evitar um AVC e procurar levar os filhos periodicamente para fazer exames regularmente. Bem como preservar um estilo de vida mais saudável, reduzindo os riscos em 80% dos casos em jovens. 

Deste modo, procure realizar uma alimentação saudável, evitando o consumo de gorduras e açúcares, praticar atividades físicas regularmente, controlar a pressão e a diabetes. Controla também o colesterol, triglicerídeos, evitar o consumo excessivo de álcool, evitar usar drogas e cigarros.

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