Alimentação para queda de cabelo: estudo mostra o que incluir e o que cortar da dieta já

Será que existe alguma recomendação específica sobre alimentação para queda de cabelo? E, mais ainda, será que certos hábitos alimentares podem interferir na saúde dos fios? Essas dúvidas são muito comuns entre pessoas que querem entender se a presença ou a falta de vitaminas pode prejudicar a saúde capilar.

Um novo estudo publicado no periódico Nutrition and Health analisou 17 pesquisas anteriores, que juntas envolveram dados de mais de 61 mil participantes, investigando justamente a relação entre dieta e queda de cabelo.

Os cientistas encontraram evidências de que uma alimentação equilibrada, rica em nutrientes específicos, pode ajudar a manter os fios mais fortes e saudáveis.

Por outro lado, dietas pobres em proteínas, vitaminas e minerais importantes podem agravar o problema e favorecer a perda capilar.

Alimentação para queda de cabelo: como a dieta interfere na saúde dos fios

O cabelo é formado principalmente por proteínas, além de depender de vitaminas e minerais para crescer com força e brilho.

Quando há deficiência de nutrientes, o ciclo natural do fio pode ser interrompido, favorecendo a queda, o afinamento ou a fragilidade.

O estudo mostrou que alguns nutrientes têm papel essencial nesse processo: a vitamina D, o ferro e as proteínas se destacam como aliados importantes.

Por outro lado, o consumo frequente de bebidas alcoólicas e refrigerantes açucarados aparece ligado ao aumento da queda de cabelo.

Ou seja, a ciência confirma: cuidar da dieta é um passo estratégico para manter a saúde capilar.

Vitamina D: um nutriente chave para os fios

A vitamina D é conhecida por fortalecer os ossos e a imunidade, mas também pode ter influência direta no ciclo capilar.

A revisão científica mostrou que, em vários estudos, níveis adequados desse nutriente estiveram associados a menor gravidade em casos de alopecia (um tipo de queda de cabelo).

Porém, nem todas as pesquisas chegaram à mesma conclusão; em alguns casos, não foi encontrada relação clara.

Ainda assim, a maioria dos trabalhos aponta que manter bons níveis de vitamina D pode beneficiar a saúde do couro cabeludo.

Fontes naturais incluem a exposição solar moderada e alimentos como salmão, sardinha, ovo e cogumelos.

Portanto, manter níveis adequados desse nutriente pode fazer parte de uma alimentação para queda de cabelo.

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Ferro: mais energia e possível proteção contra a queda

Outro ponto forte do estudo foi o papel do ferro.

Esse mineral é fundamental para transportar oxigênio no sangue e garantir energia para as células, inclusive as que formam os fios.

A deficiência de ferro foi associada à queda de cabelo em alguns estudos, especialmente em mulheres.

Os pesquisadores observaram que a suplementação de ferro trouxe melhora perceptível no crescimento do cabelo em determinados casos, embora ainda não exista consenso científico para recomendar suplementos a todos.

Antes de pensar em pílulas, vale apostar em alimentos como feijão, lentilha, espinafre, carnes vermelhas magras e frango.

Proteínas: a base da estrutura do cabelo

O cabelo é basicamente formado por queratina, uma proteína. Quando há falta desse nutriente, os fios ficam mais finos, fracos e até mudam de cor.

Um dos estudos analisados mostrou que dietas pobres em proteína reduziram a espessura e a pigmentação dos fios.

Para manter uma boa alimentação para queda de cabelo, é importante incluir no prato fontes de proteína animal (como carnes, ovos e peixes) e também vegetal (como feijão, grão-de-bico, ervilha e soja).

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Alimentos que podem ajudar a proteger os fios

Além dos nutrientes isolados, os pesquisadores também observaram o efeito de alguns grupos alimentares:

  • Soja e vegetais crucíferos (como brócolis, couve e couve-flor): associados a menor queda de cabelo.
  • Suplementos combinados com proteínas marinhas, vitaminas e minerais: mostraram resultados positivos em alguns casos, reduzindo a queda e aumentando a densidade capilar.
  • Chá-verde e extratos vegetais usados em fórmulas específicas também apresentaram benefícios para o fortalecimento dos fios.

Esses achados reforçam que uma alimentação para queda de cabelo baseada em variedade e equilíbrio é mais eficaz do que apostar em um único alimento milagroso.

O que evitar: bebidas que prejudicam o cabelo

O estudo também chamou atenção para hábitos que favorecem a queda capilar.

O consumo frequente de bebidas alcoólicas foi relacionado em algumas pesquisas ao aumento da queda e até ao embranquecimento precoce dos fios.

Em outros estudos, porém, essa relação não foi tão evidente, o que mostra que ainda há pontos em aberto na ciência.

Já os refrigerantes e sucos artificiais ricos em açúcar mostraram correlação direta com maior risco de queda, principalmente em homens jovens.

O excesso de açúcar pode aumentar a oleosidade do couro cabeludo e provocar inflamações, que atrapalham o crescimento saudável do cabelo.

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Alimentação para queda de cabelo: a importância do equilíbrio

É importante destacar que não existe uma dieta única capaz de impedir totalmente a queda capilar.

Muitos fatores influenciam nesse processo, incluindo genética, estresse, doenças e alterações hormonais.

No entanto, a pesquisa comprova que a alimentação para queda de cabelo pode ser uma ferramenta importante na prevenção e no cuidado.

Manter uma dieta variada, rica em proteínas, ferro, vitamina D e vegetais, enquanto se limita o consumo de álcool e açúcar, pode trazer benefícios reais não só para o cabelo, mas para todo o corpo.

Quando procurar ajuda médica

Se a queda de cabelo se torna intensa e persistente, é fundamental procurar um dermatologista.

Esse profissional pode avaliar se há necessidade de exames, suplementação ou tratamentos específicos.

Cuidar da dieta e do estilo de vida pode ser um complemento eficaz ao tratamento, ajudando a fortalecer os fios e melhorar os resultados.

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Michele Azevedo
Michele Azevedo

Formada em Letras - Português/ Inglês, pós-graduada em Arte na Educação e Psicopedagogia Escolar, idealizadora do site Escritora de Sucesso, empresária, redatora e revisora dos conteúdos do SaúdeLab.

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