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É possível se contaminar com a varíola dos macacos em ambiente comum?
Sem dúvidas, a pandemia da Covid-19 nos fez perceber a importância de se conhecer os cuidados e informações corretas de prevenção contra doenças. Infelizmente, no atual momento, a varíola dos macacos se tornou outra doença que está se espalhando pelo globo. Portanto, para reunir o máximo de conhecimento sobre a doença, o SaúdeLab vai explicar se é possível se contaminar com a varíola dos macacos em ambiente comum.
Antes de mais nada, os danos causados pela Covid-19 são incalculáveis, e com a crescente contaminação pela varíola dos macacos, temos de fazer de tudo para evitar que os eventos se repitam. Logo, é preciso reunir e disseminar todas as informações corretas a respeito da doença, sobre sua transmissão, sintomas e formas de prevenção.
Principais sintomas da varíola dos macacos
Primeiramente, é necessário tomar conhecimento sobre quais são os sintomas causados pelo vírus da doença. Assim, é possível tomar algumas atitudes para evitar que mais pessoas se contaminem. Felizmente, na maioria das vezes, a doença é autolimitada. Ou seja, mesmo tem tratamento, ela têm a tendência de ser curada com o tempo. Porém, independente da letalidade, é importante evitar o contágio.
A princípio, segundo o Instituto Butantan, o sintoma que mais leva as suspeitas é o surgimento de bolhas/pústulas na pele, de forma aguda. Caso esse sintoma seja seguido de febre, dores de cabeça, fraqueza, dores musculares, inchaço nos linfonodos e dores nas costas, existe a probabilidade de ser um caso da doença. Logo, é preciso realizar urgentemente os exames necessários para confirmar ou excluir a possibilidade.
Formas de transmissão do vírus
A primeira vista, o vírus da varíola dos macacos, chamado de monkeypox, se trata de uma zoonose viral. Ou seja, o vírus, inicialmente, infecta animais. Uma das possibilidades para o contágio entre um animal e o ser humano, seria através do consumo da carne mal cozida e infectada. Contudo, os conhecimentos a respeito dos animais e a transmissão da doença, ainda são limitados.
Por outro lado, já existem informações muito consistentes em relação a transmissão do vírus entre os humanos. Geralmente, ela ocorre através do contato próximo com lesões, gotículas respiratórias, fluidos corporais e materiais contaminados pelo portador. Ou seja, se houver alguém com varíola dos macacos em um ambiente comum, as pessoas ao redor que tiveram algum tipo de contato, direto ou indireto, podem se contaminar.
Formas de tratamento e prevenção
Conforme fora dito, na maioria das vezes, a varíola dos macacos é uma doença cujo os sintomas passam com o tempo, em cerca de 2 ou 4 semanas. Porém, quando a doença infecta uma criança, mulher grávida ou pessoa com o sistema imune debilitado, os sintomas podem ser mais graves. Para esses casos, infelizmente não existe um tratamento específico, apenas suporte clínico, controle dos sintomas e cuidados similares.
Por fim, um dos fatores mais importantes para esse tipo de contexto, é aprender as formas de prevenção, para reduzir o contágio na sociedade. Primeiramente, a pessoa contaminada ou com suspeita, deve se isolar em local ventilado, reforçar a higiene pessoal e utilizar máscara. A higiene e a máscara também são cuidados essenciais para a prevenção, somado ao distanciamento social.