As 30 frases mais ditas pelas pessoas pouco antes de morrer: Um relato de Raquel, enfermeira geriátrica

Eu sou Raquel, enfermeira geriátrica há mais de 15 anos. Trabalhar com idosos me proporcionou uma perspectiva única sobre a vida e a morte.

Durante esses anos, acompanhei muitos pacientes em seus últimos momentos, e suas palavras finais me ensinaram lições valiosas.

Neste artigo do SaúdeLAB, compartilho com vocês as 30 frases mais comuns que ouvi das pessoas pouco antes de partirem.

Minha jornada na Enfermagem Geriátrica

Minha paixão por cuidar dos idosos começou ainda na faculdade de enfermagem. Acredito que cada vida é uma história rica que merece ser respeitada e lembrada.

Ao longo dos anos, minhas interações com pacientes terminais me ensinaram que as últimas palavras são um reflexo profundo dos sentimentos mais verdadeiros de uma pessoa.

A importância das últimas palavras

As últimas palavras de uma pessoa frequentemente revelam arrependimentos, medos, amor e esperanças. Elas são uma janela para os pensamentos mais íntimos e podem oferecer consolo e reflexão para aqueles que permanecem.

30 frases mais ditas pelas pessoas pouco antes de morrer

Aqui estão as frases que mais ouvi ao longo da minha carreira, acompanhadas de uma breve identificação dos autores, preservamos seus nome em respeito aos seus familiares:

“Eu gostaria de ter passado mais tempo com minha família, valorizando os momentos simples e preciosos que tivemos juntos.”

J.S. era um senhor de 72 anos, engenheiro, casado, que deixa a esposa, 3 filhos e 5 netos.

“Eu deveria ter me arriscado mais na vida, enfrentado meus medos e seguido meus sonhos sem tanta hesitação.”

M.T. era uma senhora de 85 anos, professora aposentada, mãe de 2 filhos e avó de 4 netos.

“Eu espero que eles saibam o quanto eu os amo de verdade, mesmo que nem sempre tenha demonstrado como deveria.”

R.L. era um senhor de 78 anos, empresário, viúvo, pai de 4 filhos e avô de 6 netos.

“Eu sinto muito por não ter pedido desculpas quando devia. Arrependo-me das mágoas que causei e das palavras que nunca disse.”

L.A. era uma senhora de 80 anos, dona de casa, casada, mãe de 5 filhos e avó de 7 netos.

“Eu gostaria de ter seguido meus sonhos em vez de viver no conformismo. Queria ter tido coragem para ser quem realmente sou.”

D.P. era uma senhora de 67 anos, artista, solteira, sem filhos.

“Por favor, diga a eles que eu os amo profundamente e que sempre os tive no coração, mesmo quando não pude estar presente.”

G.M. era um senhor de 90 anos, médico aposentado, casado, pai de 3 filhos e avô de 8 netos.

“Eu queria ter sido mais corajoso e enfrentado meus medos. Ter deixado a insegurança de lado para viver plenamente.”

H.B. era um senhor de 74 anos, militar reformado, casado, pai de 2 filhos e avô de 3 netos.

“Eu me arrependo de ter trabalhado tanto e vivido tão pouco. Queria ter dedicado mais tempo às coisas que realmente importam.”

C.F. era um senhor de 82 anos, advogado, divorciado, pai de 3 filhos e avô de 2 netos.

“Eu gostaria de ter viajado mais e conhecido novos lugares. Há tanto do mundo que eu nunca vi e agora lamento por isso.”

S.K. era uma senhora de 76 anos, contadora aposentada, viúva, mãe de 2 filhos e avó de 3 netos.

“Eu espero que eles possam me perdoar pelos meus erros. Carrego a culpa de não ter sido a pessoa que eles mereciam.”

V.N. era uma senhora de 69 anos, empresária, casada, mãe de 3 filhos e avó de 2 netos.

“Eu queria ter aproveitado mais os pequenos momentos de felicidade. Os momentos simples que agora sei serem os mais valiosos.”

E.R. era um senhor de 88 anos, carpinteiro, casado, pai de 4 filhos e avô de 5 netos.

“Eu deveria ter dito ‘eu te amo’ mais vezes às pessoas que importam. As palavras não ditas agora me assombram.”

P.D. era uma senhora de 79 anos, enfermeira aposentada, casada, mãe de 2 filhos e avó de 4 netos.

“Eu gostaria de ter feito a diferença na vida de mais pessoas, de ter deixado um legado que realmente importasse.”

T.W. era um senhor de 81 anos, voluntário, solteiro, sem filhos.

“Eu espero que eles se lembrem das coisas boas e não dos meus erros. Que guardem em seus corações as memórias felizes.”

K.J. era uma senhora de 75 anos, professora aposentada, casada, mãe de 3 filhos e avó de 6 netos.

“Eu queria ter me reconciliado com meus entes queridos antes de partir. As brigas e desentendimentos me deixam triste.”

B.L. era um senhor de 84 anos, agricultor, casado, pai de 5 filhos e avô de 9 netos.

“Eu gostaria de ter perdoado mais e guardado menos rancor. O peso do ressentimento é algo que eu poderia ter evitado.”

F.C. era uma senhora de 73 anos, escritora, viúva, mãe de 1 filho e avó de 2 netos.

“Eu espero que eles encontrem felicidade e sigam em frente. Que possam viver suas vidas sem as amarras do passado.”

O.M. era um senhor de 77 anos, engenheiro, casado, pai de 2 filhos e avô de 3 netos.

“Eu queria ter me preocupado menos com coisas insignificantes. Perdi tanto tempo com preocupações que não importavam.”

N.R. era uma senhora de 86 anos, bibliotecária aposentada, solteira, sem filhos.

“Eu espero que eles saibam que estou em paz e sem arrependimentos. Fiz o melhor que pude e estou pronto para partir.”

W.T. era um senhor de 80 anos, médico aposentado, casado, pai de 3 filhos e avô de 4 netos.

“Eu gostaria de ter vivido sem medo e aproveitado mais a vida. Deixei que o medo me impedisse de viver plenamente.”

A.E. era uma senhora de 83 anos, artista, viúva, mãe de 2 filhos e avó de 5 netos.

“Eu queria ter perdoado a mim mesmo por meus erros. O auto-perdão é tão importante quanto perdoar aos outros.”

L.M. era um senhor de 78 anos, mecânico, casado, pai de 3 filhos e avô de 4 netos.

“Eu gostaria de ter sido um melhor amigo para os meus queridos. Queria ter estado mais presente e disponível.”

S.R. era uma senhora de 85 anos, farmacêutica aposentada, casada, mãe de 2 filhos e avó de 3 netos.

“Eu espero que eles saibam que sempre os amei, mesmo que não tenha mostrado. O amor que sinto é imenso e verdadeiro.”

D.K. era um senhor de 70 anos, dentista, casado, pai de 2 filhos e avô de 1 neto.

“Eu queria ter feito mais para ajudar os outros. Ter sido uma luz na vida daqueles que precisavam.”

H.C. era uma senhora de 88 anos, voluntária, viúva, mãe de 4 filhos e avó de 7 netos.

“Eu gostaria de ter tido mais paciência com as pessoas ao meu redor. A impaciência muitas vezes estragou momentos que poderiam ser bons.”

M.J. era um senhor de 82 anos, engenheiro aposentado, casado, pai de 2 filhos e avô de 3 netos.

“Eu espero que eles me lembrem com carinho e não com tristeza. Que minhas lembranças sejam uma fonte de conforto e alegria.”

T.F. era uma senhora de 79 anos, professora aposentada, casada, mãe de 3 filhos e avó de 4 netos.

“Eu queria ter dado mais valor aos momentos simples da vida. As pequenas alegrias diárias são o que realmente importa.”

G.S. era um senhor de 75 anos, chef, casado, pai de 3 filhos e avô de 5 netos.

“Eu gostaria de ter tido a coragem de expressar meus verdadeiros sentimentos. O medo do julgamento me impediu de ser autêntico.”

P.W. era um senhor de 77 anos, escritor, viúvo, sem filhos.

“Eu espero que eles encontrem paz e felicidade. Que possam seguir seus caminhos com amor e alegria no coração.”

N.T. era uma senhora de 80 anos, enfermeira aposentada, casada, mãe de 2 filhos e avó de 3 netos.

“Eu gostaria de ter sido mais grato pelas pequenas coisas. A gratidão é algo que percebi tarde demais na vida.”

R.J. era um senhor de 74 anos, motorista, casado, pai de 3 filhos e avô de 4 netos.

Reflexões pessoais

Ouvir essas palavras repetidas vezes me fez refletir profundamente sobre minha própria vida e escolhas. Cada frase carrega um peso emocional que me fez reconsiderar minhas prioridades e atitudes.

Acredito que, para viver plenamente, devemos valorizar os momentos simples e preciosos, aqueles que muitas vezes passam despercebidos na correria do dia a dia.

Perseguir nossos sonhos com determinação e coragem, sem deixar que o medo ou a insegurança nos impeçam de ser quem realmente somos, é essencial.

Além disso, expressar nossos sentimentos de maneira aberta e sincera, dizendo “eu te amo” e “me perdoe” sempre que possível, pode fazer uma diferença imensurável nas nossas vidas e nas vidas daqueles que amamos.

O impacto das últimas palavras

As últimas palavras de um ente querido podem ter um impacto profundo nos familiares e amigos. Elas são um legado emocional, uma herança de sentimentos e desejos que podem trazer consolo em momentos de dor.

Essas palavras podem inspirar mudanças, incentivar reconciliações e oferecer uma nova perspectiva sobre o que realmente importa na vida.

Elas nos lembram da fragilidade da existência e da importância de viver com propósito e autenticidade, aproveitando cada momento e valorizando os relacionamentos que construímos ao longo do caminho.

As últimas palavras são um reflexo da jornada de uma pessoa. Elas nos lembram da importância de viver de maneira autêntica e significativa, de seguir nossos corações e de nunca deixar de expressar nosso amor e gratidão.

Espero que ao compartilhar essas frases, possamos todos refletir sobre nossas vidas e fazer escolhas que nos levem a uma existência mais plena e satisfatória. Que possamos aprender com as experiências e sabedoria daqueles que nos precederam, vivendo cada dia com mais propósito e compaixão.

Você já presenciou alguma história semelhantes? Gostaria de te convidar para a compartilhar suas próprias histórias e experiências.

Se você já ouviu palavras finais de um ente querido que marcaram sua vida, compartilhe nos comentários. Essas histórias podem trazer conforto, inspiração e uma conexão mais profunda entre todos nós. Juntos, podemos aprender e crescer com as lições que a vida e a morte nos oferecem.

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