Gal Costa morre, aos 77 anos, em São Paulo

Assessoria de imprensa confirmou morte da artista; causa ainda é desconhecida

Morreu, nesta quarta-feira (9), Gal Gosta, aos 77 anos de idade, em São Paulo. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da cantora, considerada uma das mais importantes da música brasileira. A causa da morte ainda é desconhecida.

A artista era uma das atrações do Primavera Sound, festival que aconteceu em São Paulo, mas cancelou sua participação. Segundo um comunicado, ela estava em recuperação após passar por um “procedimento de retirada de nódulo na fossa nasal direita, realizado há três semanas”. Seus shows estavam suspensos até o final de novembro. Gal Costa deixa o filho Gabriel Costa Penna Burgos, de 17 anos.

Causa da morte ainda é desconhecida

De acordo com sua equipe, ela precisava se recuperar após a retirada de um nódulo na fossa nasal direita e ficaria fora dos palcos até o final de novembro, seguindo recomendações médicas.

A cirurgia ocorreu em setembro, pouco após sua apresentação em outro festival de música em São Paulo, o Coala. De lá para cá, ela não havia voltado aos shows, mas já tinha datas da turnê “As Várias Pontas de uma Estrela” marcadas para dezembro e janeiro.

Uma das maiores vozes brasileiras

Gal trabalhou como balconista de uma loja de discos em sua cidade natal, onde conta ter conhecido a obra de João Gilberto. Gostava de cantar e tocar violão em festas. No início dos anos 1960, foi apresentada a Caetano Veloso, encontro a partir do qual foi criado um vínculo pessoal a artístico que perduraria até sua morte.

Gal foi uma revolução das vozes e dos costumes na música brasileira desde seu surgimento na cena nacional, nessa mesma década.

Aproximou-se ainda adolescente dos também baianos Maria Bethânia e Gilberto Gil, além de Caetano, com quem integraria o grupo conhecido como Doces Bárbaros, responsável mais tarde por um disco definidor da contracultura da década de 1970.

Também foi nessa época que se aproximou de Tom Zé, outro baiano com quem firmou parcerias. Com os amigos, inaugurou o teatro Vila Velha, em Salvador, com o show “Nós, Por Exemplo”. Em 1965, o grupo viajou a São Paulo para apresentar os espetáculos “Arena Canta Bahia” e “Em Tempo de Guerra”, dirigidos por Augusto Boal.

 

 

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