O que é ser otimista? Como essa mentalidade impacta a saúde e o bem-estar, segundo a ciência

O que é ser otimista? Em tempos de incerteza, como a pandemia de COVID-19, a forma como encaramos a vida pode fazer toda a diferença. Será que ver o copo “meio cheio” pode realmente melhorar nossa saúde física e mental?

Um estudo recente realizado por pesquisadores das universidades de Syracuse e Michigan State, nos Estados Unidos, revelou que o otimismo não apenas fortalece a resiliência em momentos desafiadores, mas também está ligado a comportamentos mais saudáveis.

Hoje, aqui no SaúdeLAB, vamos entender o que é ser otimista, como essa mentalidade influencia o bem-estar e o que podemos fazer para cultivar uma visão mais positiva da vida.

O que é ser otimista?

Ser otimista vai além de simplesmente “pensar positivo”. De acordo com a psicologia, o otimismo é uma disposição para encarar situações difíceis com esperança e confiança de que as coisas vão melhorar.

No estudo liderado pela professora Jeewon Oh, da Universidade de Syracuse, otimistas foram definidos como pessoas que, mesmo em momentos de incerteza, tendem a esperar o melhor e a buscar soluções para os problemas.

Exemplo prático: Durante a pandemia, otimistas foram mais propensos a se adaptar às restrições, mantendo uma rotina de exercícios em casa e buscando apoio social virtual.

Otimismo x Pessimismo: Impactos na saúde

O estudo analisou dados de mais de 20 mil americanos com 50 anos ou mais, coletados antes e durante a pandemia. Entre as descobertas:

  • Otimismo: Associado a maior resiliência, menos estresse e maior sensação de bem-estar.
  • Pessimismo: Ligado a comportamentos de risco, como viagens desnecessárias durante a pandemia, mas também a uma maior propensão para atividades caseiras, como meditação e jardinagem.

Curiosamente, o otimismo não influenciou diretamente os comportamentos relacionados à COVID-19, mas o pessimismo sim. Pessoas menos pessimistas adotaram medidas mais seguras, como uso de máscaras e distanciamento social.

Como o otimismo ajuda a enfrentar desafios

A professora Jeewon Oh explica que otimistas não ignoram a realidade, mas a encaram com a mentalidade de que “as coisas vão dar certo”. Essa postura os motiva a buscar soluções e a se adaptar, mesmo em situações difíceis.

Exemplo: Em vez de desistir de se exercitar durante o lockdown, otimistas encontraram alternativas, como aulas de yoga online ou caminhadas ao ar livre com distanciamento.

Dicas para cultivar o otimismo

Segundo o estudo, não é necessário mudar radicalmente a forma de pensar para se beneficiar do otimismo. Pequenas mudanças de comportamento já fazem diferença:

  • Pratique exercícios físicos: Atividades como yoga e meditação reduzem o estresse e aumentam a sensação de controle.
  • Mantenha conexões sociais: Use a tecnologia para se conectar com amigos e familiares.
  • Adote hábitos saudáveis: Alimentação balanceada e sono regulado contribuem para uma mentalidade mais positiva.

Otimismo no pós-pandemia

A pesquisa sugere que o otimismo pode ser uma ferramenta poderosa para enfrentar não apenas a pandemia, mas também outros desafios da vida. Desenvolver essa mentalidade e aprender a se adaptar de forma flexível são estratégias essenciais para manter a saúde mental em um mundo em constante mudança.

Ser otimista não significa ignorar os problemas, mas encará-los com esperança e determinação. Como mostrou o estudo, essa mentalidade está diretamente ligada a maior resiliência, bem-estar e comportamentos mais saudáveis.

E você, já parou para refletir sobre como encara os desafios do dia a dia? Descubra como pequenas mudanças podem transformar sua vida!

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Kethlyn Bukner
Kethlyn Bukner

Graduanda de Biomedicina pela Unicesumar no Paraná, também possui quatro anos de experiência na área de Farmácia, através do curso técnico.

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