Plaqueta baixa: o que pode ser? Entenda aqui as 13 causas mais comuns para aceder o alerta

É sempre importante consultar o médico e fazer exames de rotina

Não é à toa que os exames de hemograma fazem contagem de plaquetas para investigar a saúde desses fragmentos e identificar possíveis doenças como leucemia, anemia e infecções. Aliás, nesse sentido, plaqueta baixa, o que pode ser? O SaúdeLAB trouxe hoje 13 causas comuns que podem acarretar esse problema.

Também chamadas de trombócitos, as plaquetas são estruturas sanguíneas produzidas na medula óssea e são super importantes. Afinal, elas estão diretamente ligadas ao processo de cicatrização, transporte de oxigênio e nutrientes, defesa contra agentes invasores e reparação dos vasos sanguíneos.

Plaqueta baixa: o que pode ser?

Os sintomas e o tratamento de cada doença que estão relacionadas à diminuição das plaquetas podem variar de pessoa para pessoa, e é sempre importante buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e tratamento adequado. Desse modo, o que pode ser plaqueta baixa? Confira 13 doenças mais comuns.

1. Dengue Hemorrágica 

A queda na contagem das plaquetas no indivíduo que teve o diagnóstico positivo para dengue é um péssimo sinal. Isto pode significar que a dengue se apresenta na forma hemorrágica que é muito mais grave que a tradicional. Este paciente requer repouso absoluto e cuidados na hidratação e alimentação. Além, claro, do monitoramento da trombocitopenia, que é a baixa contagem de plaqueta no sangue.

2. Exposição recente a vírus

A exposição recente a algum vírus pode levar a trombocitopenia. Neste caso, portanto, é necessário fazer o acompanhamento clínico, porém a situação deve normalizar nos próximos dias e não se trata, aparentemente, de um quadro grave. No entanto, requer acompanhamento dos exames até a normalidade na contagem de plaquetas.

3. Uso de medicamentos que atuam nas plaquetas

Alguns medicamentos conhecidos como “antiagregantes plaquetários” tem uma ação direta na produção de plaquetas pelo organismo. Aliás, um dos medicamentos mais famosos e baratos para essa função é o AAS (ácido acetilsalicílico) que deve ter seu uso suspenso sempre que os exames apontarem anormalidades ou quando a pessoa vai passar pro procedimentos médicos ou odontológicos.

4. Púrpura trombocitopênica imunológica (PTI)

É uma doença autoimune em que o sistema imunológico ataca as próprias plaquetas, evoluindo em sua destruição. Assim, os sintomas incluem equimoses (manchas roxas na pele), petéquias (pequenas manchas vermelhas na pele), sangramento nasal e gengival, sangue na urina e fezes, fadiga e fraqueza. Ademais, o tratamento pode incluir corticosteroides, imunoglobulina intravenosa (IVIG), esplenectomia (remoção cirúrgica do baço) e terapias imunossupressoras.

5. Síndrome hemolítico-urêmica (SHU)

É uma doença rara que causa danos aos glóbulos vermelhos, plaquetas e vasos sanguíneos. Inclusive, os sintomas incluem plaquetas baixas, anemia, sintomas renais e emocionais. Neste caso, o tratamento pode incluir transfusões de sangue, diálise e terapias imunossupressoras.

6. Síndrome de Evans

É uma condição autoimune que causa a destruição de plaquetas e glóbulos vermelhos. Desta forma, os sintomas incluem plaquetas baixas, anemia, fadiga e fraqueza. Já aqui, o tratamento pode incluir corticosteroides, imunoglobulina intravenosa (IVIG) e terapias imunossupressoras.

7. Leucemia

É um câncer do sangue que afeta a produção de células sanguíneas, incluindo plaquetas. Ademais, os sintomas incluem plaquetas baixas, anemia, fadiga e fraqueza. Neste caso, O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia e transplante de células-tronco.

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8. Linfoma

É um câncer que afeta o sistema linfático, o que pode levar a plaquetas baixas. Os sintomas incluem febre, sudorese noturna, perda de peso e inchaço dos gânglios linfáticos. O tratamento pode incluir quimioterapia, radioterapia e terapias imunossupressoras.

9. Infecções

Algumas infecções virais, como dengue, zika e febre amarela, podem causar plaquetas baixas. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, dores musculares e nas articulações, náusea e vômito. O tratamento consiste em aliviar os sintomas e prevenir complicações, como a síndrome de choque por dengue, por meio de repouso, ingestão de líquidos e monitoramento médico constante. Em casos graves, pode ser necessário internação e transfusões de plaquetas.

10. Síndrome de Bernard-Soulier

É  uma doença genética rara em que as plaquetas não funcionam corretamente. Os sintomas incluem plaquetas baixas, hematomas, sangramento nasal e gengival e sangramento prolongado após cirurgias ou lesões. O tratamento pode incluir transfusões de plaquetas e terapias.

11. Síndrome de Wiskott-Aldrich

Trata-se de uma condição genética que interfere na capacidade do sistema imunológico do paciente em proteger o organismo contra doenças e em estancar sangramentos e hemorragias por meio das plaquetas. O tratamento pode incluir transfusões de plaquetas, terapias imunossupressoras e transplante de medula óssea.

12. Síndrome mielodisplásica

É um grupo de doenças em que as células sanguíneas não se desenvolveram, levando a plaquetas baixas. Os sintomas incluem anemia e fadiga. O tratamento pode incluir transfusões de sangue, medicamentos estimulantes de medula óssea e terapias imunossupressoras.

13. Trombocitopenia induzida por heparina (HIT)

É uma reação alérgica rara à heparina, um medicamento anticoagulante. Os sintomas incluem plaquetas baixas, trombose (formação de coágulos sanguíneos), dor e inchaço nas pernas e dificuldade para respirar. O tratamento envolve a suspensão imediata da heparina e o uso de outros anticoagulantes.

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