Programa Mais Médicos: entenda como vai funcionar a nova versão do Governo Federal

Em 2013, o Programa Mais Médico foi lançado e ficou conhecido pela contratação de médicos cubanos e que atendiam principalmente nas regiões mais carentes. Agora, ele foi relançado nesta segunda-feira, 20/03, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pela ministra da Saúde Nísia Trindade. O retorno será marcado pela ampliação no número de profissionais de saúde em locais de baixo desenvolvimento econômico e no interior do país. Entenda como o programa irá funcionar com SaúdeLab de hoje.

Retorno do Programa Mais Médicos

O governo federal lançou o Programa Mais Médico, a cerimônia de lançamento ocorreu na manhã desta segunda-feira, 20/03, no Palácio do Planalto. Com o retorno da iniciativa o acesso será ampliado no país, principalmente nas regiões de extrema pobreza e vazios assistenciais. Nas redes sociais, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta, escreveu que o objetivo é melhorar o SUS. 

O investimento do programa será de R$ 712 milhões somente para este ano e abertura de 15 mil novas vagas para médicos formados no Brasil.  Pelo menos nessa primeira fase o governo federal pretende atender mais de 96 milhões de brasileiros. Contudo, neste mês, serão abertas 5.000 novas vagas via edital e as outras 10 mil serão no formato com contrapartida dos municípios. Desta maneira, as prefeituras garantem um custo menor e mais condições de permanência nessas localidades mais carentes. 

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Novas regras

Neste novo edital do Programa Mais Médico, houve mudanças, a primeira é sobre as vagas dos profissionais. Para participar a prioridade será para brasileiros, intercambistas, brasileiros formados no exterior e estrangeiros. No entanto, a preferência na seleção será para os médicos brasileiros formados no Brasil, o tempo para participar será de quatro anos, e pode ser prorrogável pelo mesmo período. 

Nesse sentido, o governo criou incentivos para que os profissionais fiquem fixos, este incentivo de fixação é uma maneira de manter um profissional nestes locais mais carentes. Sendo assim, aqueles que ficarem 36 meses, poderá receber adicional de 10% a 20% na soma total das bolsas em todo período em que esteve no programa. Além disso, dependendo da vulnerabilidade do município, o profissional receberá um incentivo completo ao final de 48 meses ou antecipar 30% desse valor ao final dos 36 meses. 

Por fim, o mesmo incentivo será dado para os profissionais formados pelo Fies, caso eles permaneçam pelo menos 12 meses. Eles terão direito a adicional pelo período que permanecer no Programa Mais Médico e ofertas para auxiliar no pagamento total do valor da dívida do Fies. 

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Camila Sousa
Camila Sousa

Sou jornalista formada pela Universidade Católica de Brasília, com especialização em Ciência Politica pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

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