Quanto tempo dura a endoscopia? Entenda mais sobre o exame

Saiba quanto tempo dura a endoscopia e todas as orientações necessárias para o exame. A exploração por endoscopia corresponde às várias técnicas que envolvem exames médicos de imagem e que permitem visualizar os órgãos internos, por definição invisíveis a olho nu. A endoscopia, que era usada principalmente para fazer um diagnóstico, também pode ser usada para tratar patologias. Veja as informações que o SaúdeLab preparou para o seu conhecimento.

Quanto tempo dura a endoscopia?

O exame simples, sem biópsia, dura em torno de 15 minutos. A endoscopia tem duas aplicações principais: diagnóstico e tratamento. Aliás, a prática do exame envolve o que é chamado de endoscópio. Assim, a endoscopia usa caminhos naturais para alcançar e explorar os órgãos. Portanto, a boca servirá como porta de entrada para uma endoscopia digestiva, enquanto o reto será o local privilegiado para uma colonoscopia.

De fato, não existe um, mas vários tipos de endoscopia. Entre as mais praticadas estão a artroscopia, broncoscopia, cistoscopia, retoscopia, histeroscopia ou mesmo a pleuroscopia. Durante uma exploração, o cirurgião é capaz de realizar uma biópsia, ou seja, uma amostra, usando uma pequena pinça presa ao endoscópio.

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Endoscopia requer hospitalização?

Quanto tempo dura a endoscopia
Quanto tempo dura a endoscopia – Imagem: Canva Pro

A escolha entre internação total ou tratamento ambulatorial depende de vários fatores e deve ser decidida pelo cirurgião em conjunto com a equipe médica e o paciente. Na maioria dos casos, a internação ambulatorial (ou diurna), ou seja, o paciente vai para casa assim que os efeitos do anestésico passam, é suficiente. Se for o caso, deve necessariamente estar acompanhado por uma terceira pessoa e seguir as instruções do seu médico de referência. Com efeito, é proibido conduzir depois de ter feito uma endoscopia ou qualquer outro exame que exija anestesia.

Em média, os exames de endoscopia tradicionais pode requerem do paciente um período de 6 horas entre a admissão e a alta. Caso procedimentos complementares sejam solicitados esse intervalo pode se estender. Portanto, pergunte ao seu médico o intervalo previsto para a realização do seu procedimento em específico.

Antes do exame

Embora possam existir variações dependendo do estabelecimento de saúde escolhido, um protocolo de preparação comum geralmente é imposto a todos os pacientes agendados para endoscopia. Portanto, caso você não receba a informação de cuidados prévios, como jejum, por exemplo, lembre-se de perguntar durante o agendamento.

Se o seu exame requer anestesia − mesmo local − é obrigatória uma consulta prévia com um anestesista para garantir que não haja contraindicações à sua sedação. Geralmente, recomenda-se um exame de sangue para verificar se você não tem problemas de coagulação do sangue, enquanto exames complementares podem ser realizados a pedido do médico: grupo sanguíneo, eletrocardiograma, etc.

Como é feito o exame

A maioria das explorações por endoscopia exige que o paciente esteja em jejum entre 6 e 8 horas antes da admissão. Tabaco e álcool também são desencorajados nos dias anteriores. Lembre-se também de retirar os óculos, lentes de contato ou dentaduras antes de entrar na sala de exame. Uma vez tomadas essas precauções, você deve colocar um avental médico antes que o médico anestesista realize sua sedação.

Dependendo do tipo de endoscopia, pode ser uma anestesia geral ou local. O endoscópio pode então ser introduzido. A ferramenta, munida de uma mini câmera, é inserida gradativamente no percurso escolhido até atingir o órgão alvo. Se for uma endoscopia operatória, os procedimentos serão realizados usando uma pinça especial presa à extremidade do endoscópio.

Quais são os riscos?

A exploração por endoscopia continua sendo uma técnica comum na conduta médica perfeitamente dominada pelos profissionais de saúde. Persiste apenas o risco de contágio ou transmissão de doenças normalmente presente em ambientes hospitalares. É por isso que os estabelecimentos de saúde cumprem protocolos de higiene e segurança extremamente rigorosos, nomeadamente no que diz respeito à esterilização dos endoscópios e outros instrumentos utilizados.

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Elizandra Civalsci Costa
Elizandra Civalsci Costa

Farmacêutica (CRF MT n° 3490) pela Universidade Estadual de Londrina e Especialista em Farmácia Hospitalar e Oncologia pelo Hospital Erasto Gaertner. - Curitiba PR. Possui curso em Revisão de Conteúdo para Web pela Rock Content University e Fact Checker pela poynter.org. Contato (65) 99813-4203

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