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Pé de galinha todo dia: ajuda ou atrapalha? Saiba a quantidade ideal
O pé de galinha, antes visto apenas como um ingrediente popular em caldos caseiros, vem ganhando destaque nas redes sociais e entre que busca uma alimentação funcional por um motivo específico: sua alta concentração de colágeno.
Associado à saúde da pele, das articulações e à prevenção de sinais do envelhecimento, o colágeno presente nesse alimento tem despertado o interesse de quem busca formas naturais de cuidar do corpo.
Mas apesar da fama, uma dúvida prática surge: quantos pés de galinha devo comer por dia para obter esses benefícios, sem exagerar ou comprometer a saúde?
A resposta envolve entender o valor nutricional desse alimento, seus potenciais efeitos no organismo e o equilíbrio necessário para incluir o pé de galinha com consciência na rotina alimentar.
Aqui, no SaúdeLAB, você vai descobrir se o pé de galinha realmente faz bem, como o corpo aproveita seus nutrientes e qual a quantidade recomendada para consumo com segurança.
Pé de galinha faz bem à saúde?
Sim, o pé de galinha pode trazer benefícios reais para a saúde quando incluído de forma equilibrada na alimentação. Rico em colágeno, proteínas e minerais, ele tem sido valorizado por seu potencial de apoiar a saúde articular, a elasticidade da pele e até a recuperação muscular.
A seguir, entenda melhor como isso funciona.
Fonte natural de colágeno e proteína
A principal razão pela qual o pé de galinha chama a atenção é sua abundância em colágeno tipo II, presente nas cartilagens, tendões e pele.
Esse tipo de colágeno é especialmente importante para a estrutura das articulações e flexibilidade dos tecidos, e sua ingestão tem sido associada à redução de dores articulares e ao suporte da saúde óssea em estudos clínicos.
Além disso, o pé de galinha fornece uma boa quantidade de proteína de origem animal, essencial para a regeneração celular, o fortalecimento muscular e o funcionamento do sistema imunológico.
Quando preparado de forma adequada (como em caldos longamente cozidos), o colágeno presente no pé de galinha se transforma em gelatina, que é mais facilmente absorvida pelo organismo e pode contribuir para a síntese de colágeno endógeno (aquele que o corpo produz naturalmente).
Por isso, é essencial saber quantos pés de galinha devo comer por dia.
Outros nutrientes importantes
Além do colágeno, o pé de galinha oferece minerais essenciais como:
- Cálcio: importante para ossos e dentes fortes;
- Fósforo: atua na formação óssea e no metabolismo celular;
- Zinco: reforça o sistema imunológico e auxilia na cicatrização.
Outro ponto positivo é o baixo custo e o alto aproveitamento do alimento.
Mesmo sendo uma parte do frango muitas vezes descartada, o pé de galinha pode ser transformado em preparações nutritivas e econômicas, contribuindo para uma alimentação mais consciente e sustentável.
Se você se pergunta: “quantos pés de galinha devo comer por dia?”, saiba que essas informações são essenciais.
Leitura Recomendada: Pé de galinha tem colágeno mesmo? Descubra a verdade (RECEITA)
Mas afinal, quantos pés de galinha devo comer por dia?
A quantidade ideal de pés de galinha a ser consumida por dia varia conforme os objetivos da pessoa, seu estado de saúde e o restante da dieta.
Embora não exista uma recomendação oficial ou padronizada, é possível chegar a uma média segura e funcional com base no valor nutricional e nas práticas alimentares observadas.
Quantidade recomendada (segundo especialistas)
Para obter os benefícios relacionados ao colágeno e aos nutrientes presentes no pé de galinha, consumir entre 1 a 2 pés por dia é suficiente para a maioria das pessoas.
Essa quantidade fornece colágeno em níveis considerados eficazes em estudos sobre saúde articular e elasticidade da pele, sem levar ao excesso de gordura ou purinas.
Outra abordagem segura e prática seria consumir pé de galinha 3 a 4 vezes por semana, em porções moderadas, especialmente em preparações como sopas, caldos ou ensopados.
Essa frequência permite colher os benefícios sem sobrecarregar a alimentação com gordura saturada ou componentes que, em excesso, podem afetar o colesterol ou o ácido úrico.
Vale reforçar que não há uma dose oficial estabelecida por órgãos de saúde, e o ideal é sempre considerar o contexto da dieta como um todo.
Pessoas com condições específicas, como hiperuricemia, colesterol elevado ou problemas renais, devem conversar com um profissional de saúde antes de incluir o pé de galinha com regularidade no cardápio.
Então, quantos pés de galinha devo comer por dia? Agora você sabe!
Leitura Recomendada: Qual tem mais colágeno: pé de galinha ou mocotó? Surpreenda-se
Como preparar para aproveitar melhor os benefícios
A forma de preparo influencia diretamente na qualidade nutricional do pé de galinha. Para maximizar o aproveitamento do colágeno e dos minerais, as seguintes técnicas são recomendadas:
- Caldo de ossos (bone broth): cozimento longo (8 a 12 horas) que extrai colágeno, minerais e gelatina da cartilagem e da pele.
- Ensopado ou cozido: preparo de 2 a 4 horas com legumes e temperos naturais.
- Pressão com vinagre ou limão: adicionar uma pequena quantidade de ácido (vinagre de maçã ou suco de limão) ajuda a liberar os minerais da cartilagem para o caldo.
Essas técnicas não apenas intensificam o sabor, mas também aumentam a biodisponibilidade dos nutrientes, tornando o pé de galinha uma excelente opção de colágeno natural de baixo custo.

Pode fazer mal comer pé de galinha todo dia?
Apesar de ser uma fonte rica em colágeno e nutrientes, o consumo frequente e excessivo de pé de galinha pode apresentar riscos para determinados grupos de pessoas.
Entender esses cuidados é essencial para aproveitar os benefícios do alimento sem comprometer a saúde.
Colesterol, gordura e purinas
O pé de galinha contém pele, tecido conjuntivo e gordura natural, o que torna sua composição nutricional diferente de cortes mais magros do frango.
Quando preparado com a pele ou frito, por exemplo, pode elevar a ingestão de gordura saturada, o que em excesso pode contribuir para o aumento do colesterol LDL (considerado o “ruim”).
Outro ponto de atenção está na presença de purinas, compostos naturais que, quando metabolizados, geram ácido úrico.
Em pessoas predispostas, como aquelas com gota ou hiperuricemia, o consumo frequente pode agravar os sintomas, especialmente se o preparo envolver caldos muito concentrados ou porções excessivas.
Por isso, para a maioria das pessoas saudáveis, comer pé de galinha algumas vezes por semana pode ser seguro. No entanto, o consumo diário e prolongado sem equilíbrio na dieta pode não ser ideal.
Portanto, quantos pés de galinha devo comer por dia, depende de alguns fatores.
Quem deve evitar ou moderar o consumo
Alguns grupos devem ter atenção especial ao incluir o pé de galinha na alimentação:
- Pessoas com colesterol elevado: devem preferir preparações sem pele e evitar frituras.
- Indivíduos com ácido úrico alto ou gota: precisam limitar alimentos ricos em purinas, como vísceras e partes cartilaginosas.
- Pessoas com doença renal crônica: devem avaliar o consumo de proteínas e minerais com o nutricionista ou nefrologista.
- Indivíduos em dietas hipocalóricas rigorosas: embora nutritivo, o pé de galinha não é a fonte mais magra de proteína.
Além disso, vale destacar que, apesar de ser uma fonte valiosa de colágeno, não deve ser a única. Variar as fontes proteicas (incluindo peixes, ovos, cortes magros e opções vegetais) contribui para uma alimentação mais equilibrada e completa.
Vale a pena incluir pé de galinha na rotina?
Sim, o pé de galinha pode ser uma excelente adição à alimentação, desde que seja consumido com moderação e atenção ao preparo.
Trata-se de um alimento acessível, nutritivo e funcional, capaz de fornecer colágeno, minerais e proteína de boa qualidade, especialmente quando incluído em caldos, sopas ou ensopados preparados de forma saudável.
Para quem busca melhorar a saúde da pele, fortalecer as articulações ou simplesmente variar a dieta com ingredientes mais econômicos, o pé de galinha pode ser uma alternativa eficaz, especialmente se aliado a outros hábitos saudáveis.
Entretanto, como cada organismo tem suas particularidades, é sempre recomendável consultar um nutricionista ou profissional de saúde, especialmente em casos de doenças crônicas, uso de medicamentos contínuos ou dietas específicas.
Assim, é possível aproveitar ao máximo os benefícios desse alimento, com segurança e equilíbrio sabendo quantos pés de galinha devo comer por dia.
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