Vinho faz mal para o fígado? Entenda se ele é uma exceção ou não

O vinho é considerado benéfico em muitos aspectos, mas é preciso ter cuidado com ele

Sempre ouvimos falar sobre o quão prejudicial as bebidas alcóolicas são para o nosso fígado. Contudo, existe muita confusão quanto aos efeitos vinho nesse aspecto. Um dos motivos por trás disso é a sua composição nutricional, que é bem diferente da de outras bebidas. Sendo assim, o SaúdeLab vai ensinar se é verdade que o vinho faz mal para o fígado, ou se ele é uma exceção.

A princípio, mesmo sendo uma das bebidas mais antigas da humanidade, o vinho até hoje é considerado muito nobre. Grande parte disso, obviamente, se dá pelo seu sabor. Mas as propriedades dele como um todo são bastante interessantes para a nossa saúde, e fazem ele se destacar dentre todas as outras bebidas alcóolicas. Resta saber se essas propriedades são o suficiente para impedir que ele seja maléfico.

De que forma o álcool prejudica o fígado?

De maneira geral, o nosso fígado é um órgão responsável por metabolizar diversas substâncias e compostos. Por exemplo, ele produz a bile, líquido armazenado na vesícula biliar e indispensável para a digestão de gorduras. O álcool por sua vez é um dos compostos degradados pelo fígado, que por incrível que pareça, é inofensivo em pequenas quantidades. Os problemas começam quando abusamos no consumo de bebidas alcóolicas.

A capacidade do fígado em metabolizar o álcool tem seus limites. As células hepáticas precisam se recuperar desse processo após realizá-lo. Logo, quando consumimos álcool com frequência, ou em quantidades muito grandes, o órgão é sobrecarregado. Isso causa lesões nas células do fígado, que muitas vezes são irreparáveis, levando a doenças como a cirrose, hepatite e similares.

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O vinho faz mal para o fígado mesmo?

Conforme fora dito, a composição nutricional do vinho gera muita confusão quanto aos efeitos dele no nosso fígado. E o principal nutriente responsável por isso é o resveratrol. Ele é conhecido por beneficiar a saúde do coração e cérebro, além de prevenir certos cânceres. Mas o que nem todo mundo sabe é que o resveratrol também mantém as células hepáticas protegidas, o que leva alguns a negar que o vinho faz mal para o fígado.

No caso, o resveratrol é capaz de reduzir o número de células causadoras da esteatose hepática. Ele também preserva alguns dos antioxidantes do fígado e o desempenho dele como um todo, prevenindo problemas como a fibrose, e impedindo complicações causadas por radicais livres. Sendo assim, levando em consideração apenas os seus nutrientes proveitosos, não é possível dizer que o vinho faz mal para o fígado.

O resveratrol não muda o fato de que o vinho é uma bebida alcóolica

Por fim, é muito importante salientar que o resveratrol está longe de ser a única substância do vinho. Não é porque ele traz benefícios que o resto da composição da bebida não é relevante. Ela continua sendo alcóolica, e portanto, em grandes quantidades, o vinho faz mal para o fígado de fato, assim como qualquer outra bebida do tipo. A diferença é que, graças ao resveratrol, o consumo moderado dele oferece benefícios bastante proveitosos.

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