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Papa Francisco morre aos 88 anos: entenda os problemas de saúde que antecederam sua morte
Descubra os detalhes sobre a saúde do Papa Francisco e como sua pneumonia bilateral e outros fatores contribuíram para sua morte aos 88 anos. Entenda as complicações que levaram ao AVC fatal e o legado deixado pelo pontífice.
O Papa Francisco faleceu na manhã de segunda-feira, 21 de abril de 2025, aos 88 anos, após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que evoluiu para um colapso cardiocirculatório irreversível.
A morte ocorreu em sua residência, na Casa Santa Marta, no Vaticano. Sua partida foi um grande choque para a Igreja Católica e para fiéis ao redor do mundo, especialmente porque o pontífice havia participado da missa de Páscoa no dia anterior, domingo, 20 de abril.
Apesar de visivelmente debilitado, o Papa compareceu à celebração com uma determinação que sempre marcou sua jornada espiritual. No entanto, poucas horas depois, ele sofreu o AVC fatal, resultando em um colapso de seus sistemas vitais.
O Vaticano confirmou que ele estava em recuperação após uma recente internação, mas o desgaste causado pela doença parece ter sido um fator decisivo.
Histórico de saúde do Papa Francisco
Jorge Mario Bergoglio, nome de batismo do Papa Francisco, convivia com desafios de saúde desde jovem. Na adolescência, teve parte de um dos pulmões removida após uma grave infecção respiratória. Esse fator o acompanhou por toda a vida, deixando seu sistema respiratório mais fragilizado.
Durante o pontificado, o Papa Francisco também enfrentou problemas intestinais. Em 2021, foi submetido a uma cirurgia para tratar uma estenose diverticular, que causava obstrução no intestino grosso. Apesar de bem-sucedida, a operação levou a uma recuperação mais lenta, e seu ritmo de trabalho precisou ser ajustado.
Além disso, o Papa enfrentava fortes dores no joelho, que o forçaram a utilizar uma cadeira de rodas em muitas de suas aparições públicas. Apesar disso, ele nunca se afastou totalmente de suas funções e manteve uma agenda intensa até o fim de sua vida.
Pneumonia bilateral e internação prolongada
Em fevereiro de 2025, o Papa foi internado no Hospital Gemelli, em Roma, após apresentar quadro de bronquite que evoluiu para pneumonia bilateral — uma infecção grave que afeta ambos os pulmões.
A condição foi considerada crítica, especialmente pela idade avançada do pontífice. Ele ficou internado por cerca de 40 dias, sendo tratado com antibióticos fortes e apoio respiratório. Durante esse período, houve momentos de apreensão, mas o Papa apresentou sinais de melhora e, após a alta, retornou ao Vaticano.
Embora tenha sido liberado para voltar à sua residência, o quadro de saúde do Papa ainda era delicado. Pneumonias graves, especialmente em idosos, podem resultar em enfraquecimento do sistema imunológico e da função cardiovascular, deixando o organismo vulnerável a novas complicações.
AVC e colapso cardiocirculatório: relação com a pneumonia
Médicos especialistas em doenças cardiovasculares e respiratórias explicam que infecções graves, como a pneumonia bilateral, podem afetar não apenas os pulmões, mas também o coração e o cérebro.
A inflamação causada pela pneumonia exige que o corpo redirecione grande parte de sua energia e recursos para combater a infecção, o que pode sobrecarregar outros sistemas vitais.
Isso pode resultar em uma diminuição da função cardiovascular, levando a uma pressão mais alta sobre o coração, além de prejudicar a circulação sanguínea, o que aumenta o risco de complicações neurológicas, como o AVC.
No caso do Papa Francisco, embora ele tivesse melhorado da pneumonia, seu organismo estava ainda em processo de recuperação.
Isso pode ter contribuído diretamente para a ocorrência do AVC, uma vez que a fraqueza física causada pela infecção respiratória, aliada a fatores como a idade avançada e o uso de medicamentos pesados, pode ter sobrecarregado o sistema cardiovascular e neural.
O legado do Papa Francisco
A morte do Papa Francisco não é apenas uma perda para a Igreja Católica, mas para o mundo como um todo. Seu pontificado foi marcado por uma mensagem de compaixão, diálogo e inclusão.
Ele sempre destacou a importância de atender os mais pobres e vulneráveis, foi um defensor dos direitos humanos e fez um apelo constante pela preservação do meio ambiente.
Embora suas condições de saúde tivessem se deteriorado nos últimos anos, sua determinação em continuar com sua missão jamais vacilou. O Papa Francisco será lembrado por seu exemplo de fé, humildade e coragem diante de adversidades.
A morte do Papa Francisco aos 88 anos é resultado de uma combinação de fatores relacionados à sua saúde fragilizada ao longo dos anos.
A pneumonia bilateral que enfrentou, somada à idade avançada e a condições crônicas como a dor no joelho e a cirurgia intestinal, formaram um quadro complexo que tornou seu corpo vulnerável a complicações graves.
Sua morte, embora inesperada, nos lembra da importância de reconhecer a fragilidade humana, mesmo nas figuras mais poderosas, e da necessidade de cuidados médicos adequados para a preservação da saúde, especialmente na terceira idade. Seu legado permanece vivo através de sua mensagem de fé e compaixão.
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