Médicos revelam 10 fatos essenciais sobre colesterol que todos devem conhecer

Na última sexta-feira (8 de agosto), foi celebrado o Dia Mundial de Combate ao Colesterol, uma data que chama atenção para um assunto cercado de mitos, mas que influencia diretamente a saúde do coração e de todo o corpo.

Muita gente pensa no colesterol apenas como um “vilão” a ser combatido. Mas a verdade é que ele é uma gordura essencial para o funcionamento do organismo.

O problema surge quando seus níveis estão descontrolados, o que pode abrir caminho para doenças graves como infarto e AVC.

Para reforçar a importância desse cuidado, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) destacou pontos fundamentais sobre o colesterol em seu site.

As informações ajudam a compreender como ele atua no corpo e o que pode ser feito para mantê-lo em níveis seguros.

O que você precisa saber sobre o colesterol e sua relação com a saúde

Entender o papel do colesterol vai muito além de conhecer exames e números.

É sobre saber como ele participa das funções vitais, quais riscos oferece quando está elevado e de que forma hábitos simples podem evitar problemas graves no futuro.

A seguir, conheça os 10 fatos que a SBEM considera essenciais para manter seu coração protegido.

1. O colesterol é necessário para o corpo funcionar

O colesterol é uma gordura presente nas células de quase todos os órgãos: cérebro, músculos, pele, fígado, intestinos e coração.

Ele participa da produção de hormônios, vitamina D e até da formação de ácidos biliares, que ajudam a digerir gorduras dos alimentos. Ou seja, sem colesterol, o corpo não funcionaria direito.

2. O problema está no excesso do colesterol “ruim”

No sangue, o colesterol circula junto de lipoproteínas, que podem ser de dois tipos principais: o HDL, conhecido como “colesterol bom”, e o LDL, o “colesterol ruim”.

O excesso de LDL está ligado a doenças cardíacas, pois ele se acumula nas artérias. Já o HDL ajuda a proteger o coração.

Por isso, ao medir o colesterol total, é essencial saber quanto dele é bom e quanto é ruim.

3. Genética e alimentação influenciam seus níveis

Cerca de 70% do colesterol que circula no sangue é produzido pelo fígado. Os outros 30% vêm da alimentação.

Depois de usado, o colesterol precisa ser removido pelo próprio fígado, e essa capacidade varia de pessoa para pessoa, muitas vezes por causa da genética.

4. Pessoas magras também podem ter colesterol alto

Ter colesterol alto não está ligado apenas ao excesso de peso.

Pessoas magras também podem apresentar o problema, especialmente quando existe histórico familiar.

Se um parente próximo, como pai, mãe ou irmão, tem colesterol alto, suas chances aumentam.

5. O LDL pode formar placas perigosas nas artérias

Quando o colesterol ruim está alto, ele começa a se depositar silenciosamente nas paredes internas das artérias, formando placas de gordura chamadas ateromas.

Com o tempo, essas placas estreitam a passagem do sangue e podem levar a um infarto ou AVC.

6. Outros fatores de risco também precisam de atenção

Controlar o colesterol é fundamental, mas não é o único cuidado.

Pressão alta, diabetes, tabagismo e excesso de peso também contribuem para o entupimento das artérias.

E existe ainda um detalhe importante: quanto mais avançada a idade, maior o risco de que essas placas se formem e causem problemas graves. Por isso, a prevenção deve começar cedo.

7. Estilo de vida saudável faz toda a diferença

Para manter o colesterol sob controle, é preciso mudar hábitos:

  • Praticar atividade física regularmente;
  • Evitar fumar;
  • Reduzir o consumo de gorduras saturadas e trans.

Os alimentos que mais aumentam o colesterol são a gema de ovo, bacon, pele de frango, manteiga, creme de leite, nata, frituras, salsichas, embutidos e carnes gordurosas.

Consumir esses itens em excesso pode elevar consideravelmente o risco de problemas cardiovasculares, especialmente para quem já tem histórico familiar.

8. O exame deve ser feito a partir dos 10 anos de idade

Todas as pessoas, inclusive crianças, precisam fazer pelo menos uma vez na vida o exame de colesterol a partir dos 10 anos.

Se o resultado mostrar que o colesterol está alto, é importante marcar uma consulta com um médico (de preferência um endocrinologista) para avaliar os riscos e orientar sobre mudanças na alimentação, nos hábitos de vida ou, se for o caso, iniciar tratamento.

9. O controle é para a vida toda

Colesterol alto não tem “cura” no sentido de desaparecer para sempre.

O tratamento é contínuo e tem como objetivo prevenir complicações futuras.

Isso pode ser feito com mudanças na alimentação, exercícios físicos e, quando necessário, medicamentos.

10. O tratamento reduz mortes por infarto

Entre os medicamentos disponíveis, as estatinas são as mais indicadas para controlar o colesterol.

Segundo a SBEM, para cada redução de 40 mg/dL no LDL, a mortalidade por infarto cai cerca de 20%. Ou seja, quanto mais cedo controlar, maior será a proteção.

Uso de anabolizantes e risco cardiovascular

No Dia Mundial de Combate ao Colesterol, a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia também deu outro aviso importante.

A entidade reforçou que o uso de anabolizantes (comum entre jovens e praticantes de musculação) pode reduzir drasticamente o colesterol bom (HDL), elevar o colesterol ruim (LDL) e aumentar a gordura visceral, favorecendo a síndrome metabólica.

Essas alterações elevam o risco de infarto e AVC, inclusive em pessoas jovens e aparentemente saudáveis.

Mesmo após a interrupção do uso, parte dos danos pode permanecer.

O Conselho Federal de Medicina proíbe o uso de esteroides para fins estéticos ou de performance devido à ausência de comprovação de segurança e eficácia.

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Enf. Raquel Souza de Faria
Enf. Raquel Souza de Faria

Sou Raquel Souza de Faria, Enfermeira (COREN – MG 212.681) Especialista em Docência do Ensino Superior, Consultora de Enfermagem em Núcleo de Segurança do Paciente, Gestora de Serviços de Atenção Básica/Saúde da Família. Empresária e Empreendedora, amante da Fitoterapia e das Terapias Holísticas, oferecendo bem-estar e prevenção de doenças como Auriculoterapêuta e Esteticista.
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