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Bronzeamento artificial faz mal? A verdade por trás da proibição das câmaras pela Anvisa
Bronzeamento artificial faz mal? Essa é uma dúvida comum para quem busca entender os riscos dessa prática.
E, para esclarecer essa questão e proteger a saúde da população, na última quarta-feira, dia 2, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu o uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência em câmaras de bronzeamento artificial.
A medida tem como objetivo restringir ainda mais o uso desses dispositivos estéticos, que, embora amplamente conhecidos, representam sérios riscos à saúde.
As evidências científicas não deixam dúvidas: bronzeamento artificial faz mal e está diretamente associado a problemas graves como o câncer de pele.
Essa decisão reforça a necessidade de se evitar a exposição a esses equipamentos, que podem causar danos irreparáveis com o tempo.
Continue lendo para entender os detalhes dessa proibição e os riscos associados ao uso dessas câmaras.
O que mudou com a proibição da Anvisa
De acordo com a nova resolução (RE nº 1.260/2025), fica proibido no Brasil o armazenamento, comercialização, distribuição, fabricação, importação, propaganda e uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência, que são comumente utilizadas em câmaras de bronzeamento artificial.
A decisão foi tomada após a confirmação de que esses equipamentos têm sérios efeitos adversos sobre a saúde.
A proibição se aplica exclusivamente às lâmpadas de alta potência, usadas para bronzeamento estético, não afetando o uso de lâmpadas UV em tratamentos médicos ou científicos.
Desde 2009, as câmaras de bronzeamento artificial já estavam proibidas no Brasil para fins estéticos, mas, ainda assim, muitas delas eram utilizadas de forma irregular em diversos locais.
A nova medida da Anvisa reforça a proibição e visa diminuir o número de pessoas expostas aos riscos dos raios ultravioleta (UV) emitidos por esses dispositivos.
Câmara de bronzeamento artificial faz mal: conheça os perigos
A Anvisa foi enfática ao destacar os riscos associados ao uso desses equipamentos.
A câmara de bronzeamento artificial faz mal de diversas maneiras e pode resultar em danos permanentes à saúde, entre eles:
- Câncer de pele:
Um dos principais riscos, já que a exposição excessiva aos raios UV aumenta a probabilidade do desenvolvimento de melanomas e outros tipos de câncer de pele.
- Envelhecimento precoce da pele:
As câmaras de bronzeamento artificial aceleram o processo de envelhecimento, causando o surgimento de rugas e perda de elasticidade da pele.
- Queimaduras e ferimentos cutâneos:
A exposição excessiva pode causar queimaduras graves, muitas vezes difíceis de tratar.
- Lesões oculares:
A exposição à luz UV pode resultar em condições como fotoqueratite, inflamação da córnea e da íris, catarata precoce e até mesmo pterígium (uma espécie de “caroço” na córnea).
Além desses problemas imediatos, o uso contínuo de câmaras de bronzeamento artificial pode aumentar os riscos de câncer de pele e complicações oculares ao longo dos anos, com danos muitas vezes não perceptíveis até uma década depois.
O que a ciência diz sobre os efeitos do bronzeamento artificial
Não é de hoje que cientistas alertam que o uso da câmara de bronzeamento artificial faz mal à saúde.
Em 2009, a Agência Internacional de Pesquisa sobre Câncer (IARC), que é ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), classificou esses equipamentos como carcinogênicos para os seres humanos.
Foram colocados no mesmo grupo de substâncias altamente perigosas como o cigarro e o amianto.
Estudos científicos confirmam esses alertas.
Um estudo importante da IARC concluiu que o uso de câmaras de bronzeamento artificial antes dos 35 anos pode aumentar o risco de melanoma em até 75%.
Essa pesquisa, publicada na revista Lancet Oncology, destacou os perigos desses equipamentos ao nível mais alto dos carcinogênicos, colocando-os ao lado de substâncias como o arsênio e o gás mostarda.
Além disso, uma análise que envolveu 27 estudos e mais de 113 mil participantes demonstrou que o bronzeamento artificial faz mal, com um aumento de 20% no risco de melanoma para usuários ocasionais e até 59% para aqueles que usam frequentemente essas câmaras.
Alguns estados e municípios no Brasil desafiam a proibição
No Brasil, apesar da proibição federal estabelecida pela Anvisa, que desde 2009 proíbe o uso de câmaras de bronzeamento artificial para fins estéticos, alguns estados e municípios ainda tentam flexibilizar essa restrição.
Essas iniciativas locais vão contra as diretrizes da RDC nº 56/2009, que regulamenta o uso dessas câmaras no país.
Essa situação tem gerado grande preocupação entre especialistas da saúde, que alertam que o uso contínuo e irregular dessas câmaras pode resultar em sérios danos à saúde pública.
Bronzeamento artificial faz mal
A Anvisa enfatiza que o bronzeamento artificial faz mal e reforça que, com frequência, surgem notícias na mídia sobre casos de queimaduras, lesões graves e até câncer de pele devido ao uso inadequado dessa prática.
Muitas vezes, os danos não são visíveis logo após o uso, mas surgem anos mais tarde, com o desenvolvimento de células cancerígenas e o aparecimento de complicações cutâneas.
A busca por um bronzeado rápido e perfeito tem levado muitas pessoas a ignorar os riscos associados a essas práticas.
Apoio à Anvisa
A decisão da Anvisa foi amplamente apoiada por entidades de saúde, como a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Ambas as instituições reforçam que o bronzeamento artificial faz mal e que é fundamental evitar esses aparelhos para garantir a saúde da pele e prevenir o desenvolvimento de doenças graves.
Por isso, é essencial que todos compreendam a seriedade da questão.
Em resumo, bronzeamento artificial faz mal e não vale a pena colocar sua saúde em risco em nome de um bronzeado.
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