Um grupo de pesquisadores da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, revelou que homens solteiros têm mais chance de morrer cedo. A princípio, as evidências científicas comprovam que o gênero e estado civil podem influenciar os riscos de doenças cardíacas. Por isso, entenda com SaúdeLab de hoje por que homens que nunca casaram têm mais chances de morrer dentro de cinco anos?

Solteiros têm duas vezes mais chances de morrer mais cedo que homens casados

O estudo da Universidade do Colorado, que foi apresentado no congresso mundial de cardiologia apontou que homens que nunca se casaram têm duas vezes mais chances de morrer mais cedo. Principalmente, por um diagnóstico de insuficiência cardíaca, ou um problema crônico que impacta as funções de outros órgãos. Em outras palavras, essa condição torna o coração incapaz de bombear sangue de forma correta para os demais órgãos do corpo.

Nesse sentido, os pesquisadores concluíram que existe uma relação entre o status de relacionamento da pessoa e o seu prognóstico clínico. A pesquisa avaliou mais de 8 mil participantes da Dinamarca e comparou as taxas de mortalidade entre solteiros e aqueles que são casados. De acordo com os resultados, os solteiros, dentre eles também os divorciados, tinham duas vezes mais chances de morrer antes do tempo.

Deste modo, eles têm uma expectativa de vida média menor do que aqueles que são casados. Para a médica Katarina Leyba, da Universidade do Colorado, é preciso descobrir por que isso ocorre. Para ela isso acontece pela falta de apoio emocional, algo que é muito importante para momentos de estresse ou doença.

A importância dos laços afetivos

Um parceiro pode significar um aumento de chances de viver mais e melhor, em vários sentidos, inclusive financeiramente. Pois isso poderá ajudar no acesso à saúde e diminuir o estresse. Assim como, fornecer assistência para manter hábitos saudáveis como alimentação balanceada e atividades físicas.

Dentre as doenças mais comuns entre os solteiros está a insuficiência cardíaca, um levantamento também realizado pela Universidade do Colorado. Comparou as taxas de sobrevivência, de 6.800 participantes adultos dos Estados Unidos de 45 e 84 anos com essa condição. Dentre eles 94 foram monitorados desde o diagnóstico, e durante este período médio de acompanhamento eles tiveram cerca de 4,7 anos de vida.

Entretanto, quando são comparados com as mulheres na mesma situação e estado civil, os homens que nunca casaram tinham duas vezes mais chances de morrer em cinco anos. Por fim, os pesquisadores americanos avaliaram as razões entre estado civil e a sobrevivência em insuficiência cardíaca. Contudo, para eles, ainda é preciso um estudo mais aprofundado sobre o assunto.

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