Experimento promissor descobre maneira de regenerar a pele com cicatriz

Com este resultado abre novos caminhos para descoberta de tratamentos de lesões externas

Saiba que todos os anos milhares de pessoas sofrem cicatrizes em decorrência de diversos fatores. Contudo, além de causar incômodo estético, eles causam preocupação médica. Principalmente, pelo fato que naquele pedaço de cicatriz as células morrem assim como outros fatores. Porém, o blog SaúdeLab mostra que um experimento pode mudar isso regenerando essas cicatrizes.

Experimento restaura a função saudável da pele com cicatriz

A cicatriz não apresenta sensibilidade, porque depois disso as células morrem, por isso é impossível detectar sensações e dor. Principalmente, porque os vasos sanguíneos, nervos e glândulas sudoríparas deixam de existir depois de uma cicatriz.

Contudo, através de um experimento foi possível reverter essa situação, três pacientes passaram por um processo de estudos. Trazendo assim a esperança que este tratamento possa apagar as marcas como regenerar a pele por completo.

A princípio, este estudo está sendo realizado pelo Imperial College de Londres, e os três voluntários recuperam a pele e as suas funções quando tratadas com transplante de folículos pilosos. Sendo assim, além de ficar sem a cicatriz, o tecido ganha novas células e vasos sanguíneos. Para isso foi remodelado as camadas de colágeno.

O resultado da pesquisa foi publicado na revista Nature Regenerative Medicine. Agora, com base nesse resultado novas terapias para lesões extensas poderão ser desenvolvidas. Uma das autoras do estudo, a especialista em bioengenharia Claire Higgins declarou que todos os esforços para remodelar as cicatrizes produziram resultados ruins.

Contudo, com essa descoberta estabelece as bases para tratamentos que possibilita rejuvenescer cicatrizes antigas e novas e restaurar a pele, e ficar saudável.

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Pele

Saiba que quando uma pele sofre um corte ou está aberta, haverá sangramentos e para estancar o fluxo, plaquetas acabam agregando e formando coágulos. As marcas indesejáveis surgem porque as células imunológicas são acionadas para combater os micro-organismos externos. Enquanto isso, os queratinócitos trabalham para fechar as bordas da ferida.

Logo depois os fibroblastos passam a preencher o ferimento. No entanto, neste processo de proteger o tecido, as células depositam fibras de colágeno paralelas. Portanto, a descoberta os cientistas transplantaram folículos pilosos nas cicatrizes antigas no couro cabeludo dos voluntários.

A partir disso, os pesquisadores selecionaram o tipo de tecido cicatricial mais comum, o normotrófico, que, geralmente, se forma após a cirurgia. Deste modo, após o procedimento os pesquisadores retiram um pedaço pequeno da lesão. Logo isso se repetiu entre dois, quatro e seis meses depois. Uma biópsia do material foi realizada.

Através de exames foi possível constatar que houve mudanças nos folículos, ou seja, a arquitetura genética nas cicatrizes mudaram assim como uma pele saudável. Deste modo, houve produção de cabelo, restauração de camadas que adquiriu uma espessura normal.

Ao longo de seis meses, a quantidade de células na derme dobra, e os vasos sanguíneos ficam normais em 160 dias. Finalmente, a densidade das fibras de colágeno foi reduzindo, assim diminuirá a rigidez do tecido.

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