FDA afirma que Pílula do Dia Seguinte não é abortiva; entenda

Agência americana fala pela primeira vez depois da anulação constitucional ao aborto

A Food and Drug Administration (FDA) é agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, equivalente à Anvisa, aqui no Brasil. Recentemente mudou o rótulo da pílula do dia seguinte. Um dos motivos para isso é para explicar que o contraceptivo de emergência não é um medicamento abortivo. Por isso, venha entender o caso com o Blog SaúdeLab, que explica também a maneira correta de usar.

Medicamento não é abortivo, afirma FDA

A princípio, a FDA explicou que a pílula do dia seguinte é um medicamento que funciona como forma de atrasar ou interromper a liberação do óvulo. No site da agência, eles confirmaram que a pílula não causa aborto. Justamente, pelo fato da decisão que foi tomada em junho, pela Suprema Corte dos EUA, em relação ao direito constitucional ao aborto.

Essa decisão provocou uma série de preocupações e questionamentos sobre o uso da pílula do dia seguinte, que visa o controle de natalidade e a contracepção de emergência. Diante deste caso a Food And Drug Administration (FDA), decidiu se pronunciar e deixar claro que o Plan B One -Step, não influencia na implantação do óvulo. Portanto, não é abortiva.

No Brasil, a pílula do dia seguinte passou a ser distribuída pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde 2012, sem precisar apresentar receita médica e passar por consulta. Do mesmo modo, as mulheres podem recorrer ao medicamento também através de farmácias, onde é vendido sem receita. A pílula do dia seguinte é feita de levonorgestrel, uma espécie de progesterona sintética onde vai atrasar ou inibir a ovulação.

Sendo assim, não ocorre a ovulação, para que ocorra a formação de um feto. Por isso, foi necessário que a FDA se manifestasse.

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Pílula do dia seguinte

Conforme explicamos, a pílula do dia seguinte é um contraceptivo de emergência, e deve ser usada em casos onde a relação sexual foi desprotegida ou quando o método contraceptivo habitual falhou. Como, por exemplo, a camisinha estourou ou esqueceu de tomar a pílula anticoncepcional.

Nesse sentido, saiba que a eficácia dela diminui à medida que os dias passam, então procure tomar o mais rápido possível. Além disso, entenda que você deve seguir o recomendado, tomando de preferência dentro de 12 horas e no máximo até 72 horas depois da relação sexual desprotegida.

Por fim, os possíveis efeitos colaterais da pílula do seguinte são dor de cabeça, náusea, cansaço. Assim como, dor nas mamas, dor abdominal, diarreia, vômito e um pequeno sangramento vaginal. Além disso, é muito comum que a menstruação atrase entre 5 a 7 dias da data esperada. Caso ultrapasse estes dias o indicado é fazer um teste de gravidez.

Vale lembrar que o uso da pílula do dia seguinte NÃO DEVE SER ROTINA, e deve ser usada apenas como emergência devido à quantidade de hormônios que são administrados de uma única vez no corpo e seus efeitos colaterais são muito maléficos para saúde.

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