Durante sessão de tatuagem, homem não resiste após receber anestésico

Muita gente tem o desejo de eternizar no corpo algo que gosta muito, no caso da tatuagem elas tem como objetivo gravar na pele desenho, frases e imagens com valor afetivo. Contudo, em alguns casos é preciso tomar cuidado, pois que um homem de 33 anos recebeu uma simples pomada anestésica no braço e acabou morrendo.  Entenda o caso aqui no SaúdeLab

Homem de 33 anos morreu em sessão de tatuagem após anestesia

O representante comercial, David Luiz Porto Santos de 33 anos, decidiu fazer uma tatuagem no braço. Mas, o que deveria ser um momento de alegria acabou em tragédia. O fato ocorreu logo depois de receber uma pomada anestésica em seu braço esquerdo, em um estúdio na cidade de Curitiba, no Paraná.

A pomada só foi aplicada quando David já estava a quase oito horas fazendo a tatuagem. O fato ocorreu em 19 de abril de 2021, no entanto, o caso veio a público somente depois do depoimento da esposa do homem. Nesta quarta-feira (8), ela foi ouvida e descreveu com detalhes o caso do marido que morreu na época.

A mulher declarou que seu marido estava bem na finalização da tatuagem, até que o tatuador passou uma pomada anestésica em seu esposo, no momento que limpava o excesso de tinta. 

O medicamento em gel foi aplicado em todo braço, o homem questionou o tatuador, sobre o que estava passando no braço e ele respondeu que era um anestésico. Logo depois, a pressão dele começou a ficar baixa e o tatuador falou que era normal.

De acordo com a esposa do homem, ela falou para o tatuador que o marido não estava bem, pois colocou a mão e seu peito e notou que o coração estava acelerado. Em seguida, ela chamou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).

Logo eles colocaram ele em uma maca, ergueram as pernas do homem e a pupila dele se dilatou e convulsionou. Quando chegou no hospital ela já estava sem vida.

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Medicamento para animais

Segundo o delegado Wallace de Brito, o tatuador declarou em depoimento que utilizou o medicamento como era de costume, e confessou que adquiriu o anestésico com receita médica. Contudo, a polícia apurou que a receita era de uma médica veterinária.

A mesma relatou que não forneceu o receituário e que não tinha nada haver com o caso, mas, ela ainda está sendo averiguada sobre a sua conduta. O profissional será ouvido amanhã, com a confissão informal e as provas será possível dar andamento do inquérito e concluir como indiciamento por homicídio culposo. 

O homicídio culposo é quando não há a intenção de matar e a pena de morte desse crime e de até três anos de prisão.  O medicamento utilizado no homem foi a lidocaína, ela é um anestésico que tem o objetivo diminuir a sensação de dor em pacientes. 

Por fim, o laudo médico de David apontou que a causa da morte foi descrita como indeterminada. 

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Camila Sousa
Camila Sousa

Sou jornalista formada pela Universidade Católica de Brasília, com especialização em Ciência Politica pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

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