Pilates é bom pra quê? Especialista responde e mostra benefícios que nem todo mundo conhece

A fisioterapeuta Claudia Cristina Pelanda explica: Pilates é bom pra quê? Você vai descobrir que ela vai muito mais além do que pensa.

Você já deve ter escutado alguém dizer que começou a fazer pilates e está se sentindo melhor: com menos dor nas costas, mais disposição ou até mais calmo. Mas afinal, pilates é bom pra quê exatamente?

Para responder a essa pergunta que tanta gente faz — seja nas clínicas, nas buscas da internet ou em conversas com amigos — conversamos com quem entende do assunto: a fisioterapeuta Cláudia Cristina Pelanda, da clínica FisioClin.

Com ampla experiência no uso do pilates como ferramenta terapêutica e de promoção da saúde, Cláudia nos ajudou a entender por que essa prática tem ganhado tantos adeptos nos últimos anos.

Pilates é bom pra quê? Um pouco da história

Antes de entrar nos benefícios, vale entender um pouco do que é o pilates.

Criado no início do século 20 por Joseph Pilates, o método foi desenvolvido inicialmente para ajudar soldados feridos a se recuperarem na guerra.

Com o tempo, a técnica evoluiu, se popularizou entre bailarinos e atletas, e hoje é amplamente utilizada em academias, estúdios e clínicas de fisioterapia no mundo todo.

O pilates é uma prática que trabalha o corpo de forma global, sempre com muita consciência corporal, respiração controlada e movimentos precisos”, explica a profissional.

Ele não é apenas um exercício físico. É uma forma de reeducação do corpo”, assegura.

Benefícios físicos: força, postura e flexibilidade

Entre os principais motivos que levam alguém a procurar o pilates está a busca por melhora da postura e alívio de dores, principalmente nas costas.

Mas os benefícios vão além disso.

O pilates é bom pra quê, na prática? Ele ajuda a fortalecer o core, que é a musculatura profunda do abdômen e da lombar, essencial para a estabilidade do corpo. Também melhora a flexibilidade, o equilíbrio e a coordenação motora. É uma prática muito completa”, diz a fisioterapeuta Cláudia Cristina Pelanda.

Ela explica que, ao fortalecer o corpo de dentro para fora, o pilates ajuda a prevenir lesões e a corrigir desequilíbrios musculares que muitas vezes são causadores de dor.

Muitos dos meus pacientes chegam com dores lombares ou cervicais por causa da má postura no trabalho ou de movimentos repetitivos. Em poucas semanas de pilates, já começam a sentir melhora”, afirma.

Outro ponto positivo é que os exercícios são adaptáveis para diferentes níveis de condicionamento físico.

Ou seja, tanto quem está começando a se exercitar quanto quem já é ativo pode se beneficiar.

Pilates como ferramenta terapêutica

Uma das grandes vantagens do pilates é que ele pode ser usado como parte de um tratamento fisioterapêutico.

No ambiente clínico, o método é personalizado para atender às necessidades específicas de cada paciente.

O pilates clínico é indicado para reabilitação de lesões, problemas posturais, hérnias de disco, dores crônicas e até no pós-operatório de cirurgias ortopédicas. Como fisioterapeuta, consigo ajustar cada exercício para respeitar o tempo e o limite do paciente”, explica a profissional.

Ela ressalta a importância de diferenciar o pilates de estúdio (com foco em fitness) do pilates clínico (com foco terapêutico).

No estúdio, os exercícios muitas vezes seguem uma aula padrão. Já no consultório, tudo é planejado para atender ao diagnóstico específico. Por isso, se você tem uma condição de saúde ou dor persistente, o ideal é procurar um fisioterapeuta com formação em pilates clínico.

E os benefícios mentais?

O pilates também tem um impacto positivo na saúde emocional.

Em tempos de tanta correria e estresse, esse pode ser um ponto decisivo para quem está buscando uma atividade física mais equilibrada.

Durante as aulas, trabalhamos muito com a respiração consciente e com a atenção plena. Isso ajuda o aluno a se concentrar no momento presente, o que reduz a ansiedade e melhora o bem-estar mental”, explica a fisioterapeuta Cláudia Cristina Pelanda.

Ela conta que muitos pacientes relatam dormir melhor e se sentirem mais calmos após algumas semanas de prática.

É uma consequência natural da combinação entre movimento, foco e respiração.

Quem pode fazer pilates?

Uma das grandes qualidades do pilates é sua versatilidade.

Pode ser praticado por pessoas de diferentes idades e níveis de condicionamento físico.

Eu atendo desde adolescentes com escoliose até idosos que precisam melhorar o equilíbrio. Também é ótimo para gestantes, com os devidos cuidados, e para pessoas que estão sedentárias e querem retomar alguma atividade sem impacto nas articulações”, diz Cláudia.

Mas é claro: mesmo sendo uma prática segura, é importante contar com a orientação de um profissional capacitado.

Existem algumas contraindicações específicas, como em casos agudos de dor ou em algumas fases pós-operatórias. Por isso, uma boa avaliação inicial é essencial.

Quer começar? Veja algumas dicas da especialista

Se você está pensando em começar pilates, Cláudia dá algumas dicas práticas:

  • Procure por profissionais qualificados — fisioterapeutas especializados ou instrutores certificados.
  • Prefira turmas pequenas ou atendimento individualizado, especialmente se você tem alguma condição de saúde.
  • Comece devagar: o pilates respeita o tempo do seu corpo.
  • Foque na qualidade do movimento, não na quantidade.
  • E o mais importante: mantenha a regularidade. “Com duas aulas por semana, já é possível notar mudanças no corpo e na mente”, garante ela.

Pilates solo ou com aparelhos?

Muita gente tem essa dúvida: afinal, existe diferença entre o pilates feito no solo e aquele com aparelhos?

Sim, existem diferenças, mas os dois têm seus benefícios”, explica a fisioterapeuta.

No solo, a pessoa precisa trabalhar mais o controle corporal e a estabilização, porque não há suporte externo. Já os aparelhos, como o Reformer, Cadillac, Barrel e Chair, oferecem resistência e ajudam a guiar o movimento, sendo excelentes para quem está começando ou em reabilitação.

Segundo ela, o ideal é ter um acompanhamento que combine os dois métodos, de acordo com o objetivo da pessoa.

Pilates é bom pra quê? Muito além da estética, um caminho de reconexão com o corpo

De acordo com a fisioterapeuta Cláudia Cristina Pelanda, seja para aliviar dores, melhorar a postura, cuidar da mente ou simplesmente movimentar o corpo com mais consciência, o pilates tem se mostrado uma escolha eficaz, segura e inteligente.

Assim, a pergunta “pilates é bom pra quê?” pode ter muitas respostas — e todas elas revelam que essa prática vai muito além da estética.

Como nos lembra a profissional: “Pilates é uma forma de se reconectar com o seu corpo. Quem começa, sente a diferença — e dificilmente quer parar.”

A fisioterapeuta Cláudia Cristina Pelanda atende na FisioClin.

Instagram: @_fisio_clinn_

Facebook:  FisioClin Nova Mutum

Compartilhe este conteúdo
Michele Azevedo
Michele Azevedo

Formada em Letras - Português/ Inglês, pós-graduada em Arte na Educação e Psicopedagogia Escolar, idealizadora do site Escritora de Sucesso, empresária, redatora e revisora dos conteúdos do SaúdeLab.

plugins premium WordPress

VIRE A CHAVE PARA EMAGRECER

INSCRIÇÕES GRATUITAS E VAGAS LIMITADAS