Roberto Justos dá início ao tratamento do Câncer de bexiga: descubra as causas e como evitar
Veja como surge a doença e quais são suas complicações
O surgimento do câncer de bexiga acontece quando há alterações nas células que revestem a bexiga e ele pode atingir outros órgãos se não tratado rapidamente. Entenda mais sobre a doença que afeta a saúde de Roberto Justos e seu tratamento. Hoje o SaúdeLAB também mostra os fatores de riscos, sinais e sintomas e cuidados básicos para prevenção.
Tratamento contra câncer de bexiga
Roberto Justos deve dar continuidade ao seu tratamento contra o câncer de bexiga nos próximos dias. Ele já passou por cirurgia para retirada do tumor e o próximo passo deverá ser a quimioterapia de prevenção, conforme anunciou em suas redes sociais.
O tratamento para câncer de bexiga, tanto em homens quanto mulheres, se dá de acordo com o tipo de célula alterada e sua localização. A propósito, são 3 tipos descritos pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), sendo:
- Carcinoma de células de transição: ele atinge a parte interna da bexiga e é o mais comum;
- Carcinoma de células escamosas: acomete células menores e planas, associando o câncer com infecções na bexiga ou irritações que se arrastam por mais tempo.
- Adenocarcinoma: se inicia nas células glandulares (de secreção) que podem se formar na bexiga depois de um longo tempo de irritação ou inflamação.
Inicialmente o tratamento é cirúrgico com a retirada do tumor, que quando acontece de forma precoce, aumenta as chances de cura da doença. E dependendo da invasão das células cancerígenas (metástase), pode haver necessidade da retirada de parte da bexiga e demais órgão afetados (reto, ovário, útero e próstata, por exemplo).
Logo após a cirurgia para retirar o tumor, a equipe médica define a necessidade de se fazer quimioterapia e/ou a imunoterapia, ambas são para restringir as chances de metástase e a volta do tumor.
A incidência de câncer de bexiga tende a ser maior em homens com idade acima de 60 anos. As estatísticas do INCA em 2020 registraram mais de 10 mil casos, sendo que em homens foram 7.590 e mulheres 3.050. Ou seja, os homens são muito mais afetados.
Fatores de riscos
No caso de Roberto Justos, o empresário afirma ter hábitos de vida saudável e que não faz uso de tabaco, bebidas alcóolicas, e mesmo assim ele foi surpreendido com a doença. Conheça mais sobre os fatores de riscos que podem adoecer e provocar o câncer de bexiga:
- O tabagismo é um fator de risco alarmante, mais de 50% dos casos.
- Pré-disposição genética.
- Exposição a metais pesados.
- Contato com derivados de petróleo.
- Uso de tinturas de cabelo.
- Pessoas com exposição à agrotóxico.
- Fabricantes de alumínio, plásticos, couro e sintéticos.
- Infecções urinárias recorrentes.
A recomendação para se evitar a doença é que se reduza o uso do tabaco, tanto os fumantes ativos quanto os passivos (que respiram a fumaça do cigarro). Ademais, evitar contato físico e respiratório com substâncias tóxicas, como as citadas acima. Além disso, manter alimentação saudável e se hidratar com água ao longo do dia.
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Como reconhecer o câncer de bexiga
Ao perceber sangue na urina, sentir dor ou desconfortos urinários a pessoa deve suspeitar de doenças, entre elas o câncer de bexiga. Além disso, infecções urinárias recorrentes são sinais de alerta e precisam ser tratados com rigor.
Outros sinais podem alertar de há algo de errado com o aparelho urinário. Logo, observe mudança na cor ou cheiro do xixi, se sente vontade de urinar com maior frequência e tem a sensação de bexiga cheia o tempo todo, apresentar edema nas pernas e pés por retenção de líquidos ou sentir dores lombares. Em casos mais graves pode haver perda de peso, falta de apetite e por fim, não conseguir urinar.
O que se recomenda é sempre fazer a prevenção anual ou quando sentir alterações na urina, procurar ajuda médica rapidamente. Exames de rotina (laboratoriais, ultrassom etc.) podem detectar de forma precoce várias doenças, inclusive o câncer de bexiga.
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Câncer de bexiga: quando suspeitar?
Entenda mais sobre o câncer de bexiga com o Urologista, Dr. Fabio Ortega, CRM: 112039.
