Terçol dá atestado? Entenda se a condição pode gerar afastamento do trabalho

Diagnóstico de terçol dá atestado? Este é o nome do que popularmente se chama de “viúva”, que caracteriza uma protuberância vermelha na extremidade da pálpebra. Bastante comum, pode gerar sintomas diversos, como dor, coceira ou sensibilidade à luz. Saiba no SaúdeLab que se é permitido trabalhar com essa condição e se ela é contagiosa!

Terçol dá atestado?

Depende. Em geral, considera-se que o surgimento da lesão pelo qual ele se caracteriza não afeta o trabalhador de modo a incapacitá-lo para a prestação de serviços.

Contudo, existem casos e casos. Afinal, em algumas situações o terçol pode causar febre, bem como sensibilidade à luz, o que pode impedir o trabalho em condições adequadas de saúde.

Portanto, cabe ao médico decidir, com base na situação concreta do paciente, se ele tem condições ou não de trabalhar e, portanto, se o terçol dará atestado ou não.

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Posso ir trabalhar com terçol?

Sim, a menos que após consulta médica o profissional tenha indicado repouso e afastamento das atividades do trabalho com um atestado por terçol.

Terçol é contagioso?

Não. Ele é causado por uma inflamação em glândulas presentes na região dos olhos. Portanto, não se confunde com a conjuntivite bacteriana ou com outras condições contagiosas que requeiram o afastamento do trabalhador para segurança de seus colegas.

Preciso ir no médico ao perceber sinais de terçol?

Em geral, o terçol não precisa de atestado ou de tratamento.  Ele costuma desaparecer em períodos de 2 a 3 dias. Todavia, em alguns casos ele requer diagnóstico e uso de medicamentos.

Por exemplo, em situações em que ele causa febre. Igualmente, em caso de grandes níveis de dor ou de extrema sensibilidade à luz.  Ou, então, quando ele não desaparecer dentro do prazo acima.

Nestes cenários, indica-se a procura de um médico oftalmologista para a análise especializada do caso concreto. Assim, será possível determinar se realmente se trata de terçol e como tratá-lo.

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Ana Cristina Follmann
Ana Cristina Follmann

Assim como Caetano Veloso, sou uma otimista por determinação. Formada em Direito pela UFPR, produtora de conteúdo desde 2018.

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