Menina com câncer terminal tenta tratamento experimental e o resultado surpreende

Este método permitiu que uma menina de 13 anos sobrevivesse a uma leucemia

Uma menina com câncer teve a oportunidade de eliminar a doença do seu corpo por conta de um tratamento novo que permitiu ter uma vida longe da doença. Todos os tratamentos para tratar a leucemia falharam, mas a nova técnica agora está indetectável. Sendo assim, venha conhecer com SaúdeLab, essa técnica revolucionária.

Tratamento faz desaparecer câncer considerado incurável de menina de 13 anos

Alyssa, de 13 anos, mora em Leicester, no Reino Unido. Em maio de 2021, ela foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda de células T. A princípio, as células T são responsáveis por destruir as ameaças do nosso corpo como um sistema de proteção. No entanto, no caso da menina elas estavam se tornando um risco para sua saúde.

Entretanto, o caminho recorrente para o tratamento de um câncer agressivo é a quimioterapia, mas, os medicamentos e o transplante de medula não foi o suficiente para eliminá-lo do seu corpo. Diante da situação a vida de Alyssa estava por um fio, ao ponto da mãe achar que naquele ano ela teria o seu último natal.

No entanto, com os avanços tecnológicos na genética, permitiu que a equipe do hospital utilizasse uma técnica chamada de “edição de base”. Neste método, inventado há apenas seis meses, permite ampliar uma parte do código genético. Com isso é possível alterar a estrutura molecular de apenas uma base e convertê-la em outra e alterar as instruções genéticas.

Todavia, para conseguir realizar a novo tratamento de câncer, foi necessária uma equipe numerosa de médicos e cientistas usando essa ferramenta para projetar este novo tipo de célula T. Ela seria a responsável por matar as células cancerígenas da menina.

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Técnica revolucionária

A princípio, a equipe utilizou células T de um doador e começaram a modificação. Logo, na primeira etapa do processo eles desativaram o mecanismo de direcionamento de células T, para que não houvesse um ataque no corpo.

Na segunda etapa foi removida uma marcação química conhecida como CD7, que está presente em todas as células T. Agora, na terceira fase do tratamento de câncer a equipe médica passou por um problema, pois uma capa invisível estava impedindo que as células fossem mortas por drogas quimioterápicas.

Na fase final a modificação genética instruiu as células T a rastrear a marcação CD7 para que houvesse a destruição de todas as células T e as cancerígenas do corpo. Por isso, o CD7 deve ser removido, por que ela se destruiria. Caso a terapia funcione, o sistema imunológico de Alyssa e a células T seriam reconstruídos em um transplante de medula óssea para tratamento de câncer.

Família

A princípio a família de Alyssa achou que isso seria impossível quando ficou sabendo da técnica. No entanto, a decisão ficou por conta de Alyssa, ela se submeteu à terapia experimental em maio deste ano, tornando assim a primeira paciente a ser tratada com essa tecnologia.

O tratamento foi executado em parceria entre o professor Waseem Qasim, da Universidade College London, e o médico Great Ormond Street Hospital. Alyssa passou por todo processo e depois de um mês ela teve que realizar o seu segundo transplante de medula óssea para regenerar o sistema imunológico.

Durante o tratamento ela teve que ficar por 16 semanas no hospital, e ficar longe do irmão e da escola para não aumentar o risco de contrair infecções. Três meses depois foram realizados exames e foram encontrados sinais de câncer, mas, os dois mais recentes não haviam mais sinais da doença.

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