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Vegetais ricos em proteína: veja os melhores e como incluí-los na sua alimentação
Quando pensamos em proteína, muita gente associa automaticamente às carnes, ovos e laticínios. Mas você sabia que existem vegetais ricos em proteína capazes de fornecer boa parte das necessidades diárias desse nutriente?
Seja para quem segue uma dieta vegetariana, vegana, ou mesmo para quem apenas busca reduzir o consumo de carne, conhecer essas fontes vegetais é essencial para garantir energia, saúde muscular e equilíbrio nutricional.
Aqui, você vai descobrir quais são os vegetais mais ricos em proteína, como combiná-los para obter todos os aminoácidos essenciais e dicas práticas para incluir esses alimentos no dia a dia.
Por que buscar proteínas em vegetais?
A proteína é fundamental para o funcionamento do corpo. Ela participa da construção de músculos, ossos, hormônios, enzimas e até do sistema imunológico.
Tradicionalmente, a maior parte da população obtém proteína de fontes animais. No entanto, os vegetais também podem ser ótimos aliados, especialmente quando consumidos com variedade e estratégia.
Para quem segue dieta vegetariana ou vegana, essas opções são indispensáveis. Mas mesmo quem consome carne pode se beneficiar ao equilibrar a ingestão de proteína animal e vegetal, reduzindo gorduras saturadas e ganhando mais fibras, vitaminas e minerais.
Principais vegetais ricos em proteína
A seguir, você vai conhecer as melhores opções de proteínas vegetais, com base em dados da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos (TACO) e referências internacionais como o USDA.
Leguminosas (as campeãs da proteína vegetal)
As leguminosas são a base da proteína vegetal no Brasil. Além de nutritivas, são acessíveis e muito versáteis.
- Feijão (diversos tipos): em média, 8 g de proteína por 100 g cozido.
- Lentilha: cerca de 9 g por 100 g cozida. Quer entender melhor esse alimento? Confira: Lentilha é proteína ou carboidrato?
- Grão-de-bico: 8,9 g por 100 g cozido.
- Ervilha: 5 g por 100 g cozida.
Estes vegetais ricos em proteína, além de fornecerem proteína, ainda são ricas em fibras, ferro e vitaminas do complexo B.
Oleaginosas e sementes
Apesar de serem mais calóricas, as sementes e oleaginosas são excelentes fontes de proteína vegetal, além de fornecerem gorduras boas.
- Amendoim: 25 g de proteína por 100 g.
- Chia: 17 g de proteína por 100 g.
- Linhaça: 18 g de proteína por 100 g.
- Semente de abóbora: 30 g de proteína por 100 g.
Dica prática: adicione sementes em saladas, iogurtes, pães e vitaminas para turbinar o valor proteico das refeições.
Vegetais verdes e crucíferos
Eles não chegam a ter tanto destaque quanto leguminosas e grãos, mas contribuem de forma importante no conjunto da dieta.
- Espinafre: 3 g de proteína por 100 g.
- Couve: 3 g de proteína por 100 g.
- Brócolis: 2,8 g de proteína por 100 g cozido. Saiba mais em: Brócolis tem proteína?
O brócolis pode ser consumido no vapor ou em refogados rápidos; a couve pode enriquecer saladas cruas ou sucos verdes; e o espinafre pode ser usado em omeletes, massas e sopas.
Mesmo com valores menores, esses vegetais ricos em proteína oferecem micronutrientes fundamentais, além de aumentarem a saciedade.
Grãos integrais
Alguns grãos se destacam como ótimas fontes complementares de proteína.
- Quinoa: 14 g de proteína por 100 g. É considerada uma proteína “completa”, pois contém todos os aminoácidos essenciais.
- Amaranto: 14 g de proteína por 100 g.
- Aveia: 13 g de proteína por 100 g.
Esses alimentos podem ser usados tanto em preparações doces quanto salgadas, ampliando a diversidade do cardápio.

E a proteína de soja?
A soja é um dos alimentos vegetais mais ricos em proteína, mas costuma gerar dúvidas. A versão texturizada, por exemplo, é bastante usada como substituto da carne.
Se você tem curiosidade, confira um guia completo aqui: Prós e contras da proteína texturizada de soja.
Como combinar vegetais para obter proteína completa
Uma das principais dúvidas sobre proteína vegetal é se ela é “incompleta”. De fato, alguns vegetais não possuem todos os aminoácidos essenciais em grandes quantidades.
Esse processo é chamado de complementação proteica: quando dois alimentos vegetais se completam em aminoácidos essenciais, formando juntos uma proteína de maior qualidade.
Por isso, o segredo é combinar alimentos diferentes ao longo do dia. Alguns exemplos clássicos:
- Arroz + feijão (combinação típica brasileira e muito nutritiva).
- Milho + lentilha.
- Aveia + sementes (chia, linhaça, abóbora).
Assim, mesmo sem carne, você garante um perfil de aminoácidos adequado para o corpo com estes vegetais ricos em proteína.
Quanto de proteína você precisa por dia?
A recomendação varia conforme idade, sexo, peso e nível de atividade física. Em média:
- Adultos saudáveis: 0,8 a 1 g de proteína por quilo de peso corporal/dia.
- Atletas ou pessoas em treinamento intenso: 1,2 a 2 g/kg.
- Idosos: podem precisar de um pouco mais para preservar massa muscular.
Exemplo: “Uma pessoa de 70 kg precisa em média de 56 a 70 g de proteína ao dia. Isso pode ser alcançado com 1 xícara de feijão cozido (15 g), ½ xícara de lentilha (9 g) e uma porção de quinoa (14 g), somados a outras fontes ao longo do dia.”
Vale lembrar: a orientação de um nutricionista é fundamental para ajustar a quantidade conforme as necessidades individuais e escolher os vegetais ricos em proteína para você.
Como incluir mais proteína vegetal no seu cardápio
Não é preciso mudanças radicais para aumentar a ingestão de proteína vegetal. Algumas estratégias práticas:
- Troque parte da carne do almoço por lentilha ou grão-de-bico.
- Inclua sopa de ervilha ou caldos de leguminosas no jantar.
- Use pasta de grão-de-bico (homus) como acompanhamento de lanches.
- Acrescente chia, aveia ou linhaça em vitaminas e overnight oats.
Experimente saladas ricas em quinoa com feijão-fradinho ou edamame.
Quer entender outros vegetais populares e sua composição? Confira também:
É possível ter proteína de qualidade apenas com vegetais?
Sim. Uma dieta equilibrada, variada e bem planejada consegue oferecer toda a proteína que o corpo precisa a partir de vegetais ricos em proteína.
Leguminosas, grãos, sementes e vegetais verdes são fontes valiosas não apenas de proteína, mas também de fibras, vitaminas e minerais que promovem saúde a longo prazo.
Se você deseja ajustar sua alimentação ou está em transição para reduzir o consumo de carne, procure um nutricionista para montar um plano personalizado.
No SaúdeLAB, você encontra informações confiáveis, baseadas em ciência e apresentadas de forma prática para facilitar suas escolhas.