Dificuldade para escrever pode ser um sinal de Parkinson, diz especialista

Parkinson é uma doença degenerativa sendo muito conhecida por conta dos tremores nas mãos, mas, de acordo com especialistas existem outros sintomas. Dentre eles estão a dificuldade para escrever, o paciente notará uma diminuição na sua caligrafia. Deste modo, o SaúdeLab te explica quais os sintomas e como a condição afeta a sua forma de escrever.

Dificuldade para escrever é um dos sintomas de Parkinson

A doença de Parkinson é uma condição onde ocorre a morte das células do cérebro, principalmente na área conhecida como substância negra. Ela é responsável pela produção de dopamina, um neurotransmissor que tem várias funções, entre elas de controla os movimentos. 

Deste modo, já sabemos que ela é uma doença neurológica, crônica e progressiva que ainda não tem uma causa conhecida. Geralmente, atinge o nosso sistema nervoso central e afeta os movimentos do paciente. Além disso, a idade onde tem uma maior incidência da doença de Parkinson e na maioria das vezes em pessoas entre 55 e 60 anos e aumenta a partir dos 70 e 75 anos. 

Normalmente, associamos a doença aos tremores nas mãos, e o neurologista Guilherme Torezani, coordenador de doenças cerebrovasculares do Hospital Icaraí, no Rio de Janeiro, explicou que o Parkinson é uma doença degenerativa, pois ela é lenta e progressiva, o paciente não percebe o avanço e os sintomas da doença. 

Veja também: Este produto de limpeza aumenta 500% o risco de doença de Parkinson; você usa?

Sintomas

Conforme o médico os sintomas são sutis, porém, por conta da lentidão em uma das mãos o paciente passa a levar uma diminuição da letra ao escrever. Outro sintoma que a pessoa pode apresentar é a redução do balançar dos braços durante uma caminhada. Neste caso este sintoma mais comum para que sofre de Parkinson. 

Por conta disso, o paciente sentirá dificuldade para escrever, visto que ocorrerá rigidez muscular e lentidão nos movimentos. Ademais, existem outros sintomas como instabilidade postural, além da perda progressiva de equilíbrio, diminuição do olfato. Assim como, distúrbios do sono, prisão de ventre e depressão.  Vale lembrar que os tremores não são tão comuns no início da doença. 

De acordo com os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 1% da população mundial com mais de 65 anos tem Parkinson. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com a doença. E os pacientes devem fazer o tratamento com neurologista que deverá passar medicamentos e fisioterapia para melhorar a condição motora. Além disso, a realização de terapia ocupacional, e atividade física.

Por fim, saiba que não existem garantias de prevenção da doença de Parkison, mas, existem estratégias terapêuticas eficazes para evitar que ela se desenvolva. Sendo assim, procure seguir uma alimentação equilibrada e rica em vitaminas, nutrientes e prática de atividade física. Cultivar bons hábitos sempre é a melhor solução para evitar o envelhecimento precoce da mente e do corpo.

Leia também: Quais são os primeiros sinais de Parkinson? Não tenha medo de saber

 

Compartilhe seu amor
Camila Sousa
Camila Sousa

Sou jornalista formada pela Universidade Católica de Brasília, com especialização em Ciência Politica pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul.

Artigos: 71