Diabético pode comer banana-da-terra? Descubra se essa fruta afeta a glicemia

Sem dúvidas, a banana está entre as frutas mais consumidas entre as pessoas. Ela consegue ser simples, saborosa e muito nutritiva, podendo oferecer muito benefícios para a nossa saúde. Contudo, se você é diabético, é normal ter receio de comer a banana, até mesmo porque existem diferentes tipos. Sendo assim, o SaúdeLab vai ensinar se diabético pode comer banana-da-terra, e como ela afeta a glicemia do sangue.

A princípio, toda fruta apresenta algum tipo de benefício para a nossa saúde, se você souber como usar e consumir ela corretamente. Entretanto, para quem sofre de diabetes, é preciso ter uma atenção dobrada com elas. Afinal, as frutas também contém carboidratos, que são os grandes responsáveis pelo aumento da glicemia. Portanto questionar se o diabético pode comer banana-da-terra é uma forma de garantir a segurança e a saúde dele.

Principais diferenças entre os tipos de banana

Conforme fora dito, existe mais de um tipo de banana, e ao contrário do que muitos podem pensar, esses tipos se diferem bem entre si. Logo, conhecer essas diferenças acaba sendo essencial para entender se o diabético pode comer banana-da-terra ou não. No caso, as bananas mais consumidas costumam ser a banana-prata, banana-nanica e a própria banana-da-terra, portanto elas serão o foco principal.

  • Banana-nanica: em comparação com as outras, ela é a banana com a menor quantidade de calorias. Assim como todas as bananas, ela ajuda a regular o funcionamento do intestino. Porém ela acaba prendendo menos o intestino do que as outras, assumindo uma função mais laxativa.
  • Banana-prata: possui menos potássio que a nanica e não é tão doce quanto outras bananas. Mas em compensação, ela é a mais durável. Com isso, ela se torna uma boa escolha para o uso culinário.
  • Banana-da-terra: por fim, a banana-da-terra é considerada a maior e mais calórica dentre esses tipos. Porém em compensação, ela é muito rica em nutrientes. Em sua composição, é possível achar vitaminas A, C e do complexo B, especificamente vitamina B1.

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Diabético pode comer banana-da-terra?

Independente de qual tipo de banana seja, o grande problema acaba sendo a maturação dela. Quanto mais madura a banana estiver, maior será a quantidade de frutose, um carboidrato que interfere muito na resistência a insulina. Ou seja, quem é diabético pode comer banana-da-terra sim, mas é importante que ela não esteja madura demais. Procure dar preferência por aqueles que ainda estão bem amarelas, com poucas partes pretas.

Sob o mesmo ponto de vista, é bom salientar que a quantidade é outro aspecto importante. Como a banana-da-terra é muito grande, talvez comer ela inteira não seja sempre uma boa ideia para o diabético. Ela é uma fruta que tem um índice glicêmico moderadamente alto, então comer uma banana-da-terra grande pode vir a ser problemático. Então em suma, o diabético pode comer banana-da-terra com segurança se ele tiver moderação e atenção na maturidade.

Outro detalhe importe é a forma de utilização da banana-da-terra. Essa fruta é muito comum de ser consumida frita ou ainda em farofas. Quando fritas elas perdem seu poder nutricional e se tornam um problema para saúde. Já em farofas o problema está na adição de farinha de milho ou mandioca que afetam diretamente a glicemia. Portanto, o diabético deve ter muita moderação ao consumir a banana-da-terra nessas condições, pois podem agravar a doença.

A banana-da-terra ainda verde pode ser benéfica para o diabético

Por incrível que pareça, comer a banana-da-terra verde tem seus benefícios para a diabetes. Claro que ela não deve ser comida in natura, seja você diabético ou não. Porém, se você bater algumas rodelas de banana verde com outras frutas, para fazer vitaminas ou similares, você terá em mãos uma bebida prebiótico. Ou seja, a banana-da-terra verde pode ajudar a melhorar a microbiota do intestino, o que por sua vez melhora a digestão.

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Nicholas Palmeira de Almeida
Nicholas Palmeira de Almeida

Sou Biólogo e Professor autônomo de Ribeirão Preto, formado em Ciências Biológicas pela Universidade Paulista e com Iniciação Científica publicada. Possuo experiência e formação como Auxiliar de Veterinário, e atualmente trabalho como redator.

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