Covid gera sinal de alerta com novos casos de subvariante, entenda a gravidade
Casos começam a aumentar em vários lugares e preocupa autoridades brasileiras
Confirmado no Rio de Janeiro (RJ) primeiro caso de COVID com a subvariante Ômicron BQ.1. Vários já estão surgindo na Ásia, Europa e EUA. Entenda as complicações e saiba o que tem sido para deter uma nova pandemia do vírus no Brasil.
Subvariante Ômicron BQ.1 é a nova ameaça de pandemia
O sequenciamento genético da nova subvariante Ômicron BQ.1 foi confirmado pela Secretaria Municipal de Saúde Do RJ. Pessoas que ainda não tomaram todas as doses de vacina contra a Covid-19 devem se apressar e colocar o cartão vacinal em dia a partir de segunda (7) e sem falta.
Haja vista que os dados do Ministério da Saúde são de que a doença vem aumentando novamente, com crescimento de 46% na última quinzena de outubro/22, só em São Paulo (SP). Diante da liberação das barreiras de proteção, os números são alarmantes e seguem aumentando, vez que as testagens positivas para COVID entre 17 e 23 de outubro/22, beiram a 2.320 confirmações.
UFMG pesquisa vacina para conter novos vírus de COVID
Ainda em fase de teste, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMF) trabalha de forma acirrada para desenvolver vacina brasileira contra os vírus da COVID. A proposta dos pesquisadores e ter vacina suficiente para cobrir toda a população em tempo hábil.
O imunizante recebeu o nome de Spintec, resultante da junção de proteínas capazes de reconhecer o vírus da Sars-CoV-2, loque que esse invadir as células.
Flávio Fonseca, pesquisador CT-Vacinas UFMG, explica que são vários projetos de vacina sendo desenvolvidos na esperança de maior sucesso nas pesquisas, tendo como ‘vacina raiz’ a partir da Spintec. Ela possui uma combinação de proteínas chamado ‘quimera’, que ao ser administrado induz a resposta de defesa do corpo humano.
O pesquisador conta que os testes feitos em animais seguem todos os cuidados éticos e após os animais devem ser liberados na natureza, vez que não riscos deles para a saúde humana.
Estratégias vacinais contra ômicron
Ele descreve que provavelmente haverá necessidade de vacinação anual contra o coronavírus, igual aos casos de gripe. Por isso, eles trabalham sem cessar para ter mais independência na produção. E em conjunto com outros órgãos cooperadores do projeto, eles querem deixar os brasileiros seguros e vacinados. Acredita-se que logo a vacina será liberada e irá diminuir riscos de contaminação com a subvariante ômicron.
“Não podemos contar com o recebimento de vacinas em conta-gotas, como vem acontecendo. Essa autonomia é necessária para garantir a imunidade da nossa população. As vacinas costumam levar cerca de 10 anos para ser desenvolvidas, o que mostra que estamos lidando com estudos feitos em tempo recorde em todo o mundo”, enfatiza Fonseca.
Fonte: UFMG
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